A visita surpresa do presidente do Conselho Europeu à Ucrânia e o alerta de que os tribunais estão em risco iminente de rutura estão entre as notícias que marcaram a manhã.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, está na Ucrânia. Chegou esta manhã para uma visita surpresa e já esteve na cidade de Borodyanka, nos arredores de Kiev, onde pediu "justiça" pelos "crimes de guerra" de Putin.
Ao início da manhã, Kiev acordou com Moscovo a criação de um corredor humanitário para retirar civis de Mariupol, o que acontece pela primeira vez desde sábado
A Rússia fez outro ultimato às forças ucranianas estacionadas na fábrica Azovstal, em Mariupol, para largarem as armas, depois de nenhum dos elementos se ter rendido nas duas horas estabelecidas por Moscovo.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou que a Rússia está a "apostar tudo o que têm" na Ucrânia e acusou o Exército russo de se estar a inscrever como o "mais bárbaro e desumano" da História.
Já o oligarca russo Oleg Tinkov, sancionado pelo Reino Unido, garantiu na terça-feira nas redes sociais que "90% dos russos são contra a guerra" na Ucrânia.
Vykolaiv é uma cidade cada vez mais deserta. Nas últimas horas, quase 20 mil pessoas deixaram a cidade. Os bombardeamentos russos aliados à falta de água fazem temer o pior. mas no mercado das flores, um homem compra rosas para o aniversário da mulher. Leia aqui a reportagem TSF na Ucrânia:
No dia em que arranca o ano judicial, o Sindicato dos Funcionários Judiciais garante que a situação "nunca esteve tão má". Os tribunais estão em risco iminente de rutura devido à carência de oficiais de justiça. Também a Associação Sindical de Juízes, a Ordem dos Advogados e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público apelam a que o Governo dê uma "resposta imediata" às fragilidades que põem em causa uma Justiça plena.
Por sua vez, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima alerta que há vidas em risco por falta de capacidade do sistema judicial. Há casos sérios de violência doméstica que ficam sem resposta a tempo.
Jorge Moreira da Silva apresentou esta manhã a sua candidatura à liderança do PSD, afirmando que o partido enfrenta "uma crise de modernidade" e defendendo que na casa dos sociais-democratas "não cabem racistas, xenófobos e populistas".
Uma estação de televisão de Taiwan pediu desculpa por ter transmitido erroneamente uma série de alertas de que a China tinha lançado ataques à ilha.
Ainda notícia de que a chuva forte e persistente, por vezes acompanhada de trovoada, queda de neve e temperaturas baixas regressam na quinta-feira a Portugal continental.