A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, manteve-se esta sexta-feira em -0,206%.
As taxas Euribor desceram esta sexta-feira a três e a 12 meses e mantiveram-se a seis meses.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, manteve-se esta sexta-feira em -0,206%, depois de ter subido em 3 de maio para -0,198%, um máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou esta sexta-feira, ao ser fixada em 0,246%, menos 0,007 pontos, contra o atual máximo desde março de 2015, de 0,253%, registado em 5 de maio e contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
A três meses, a Euribor também desceu, para -0,426%, menos 0,005 pontos do que na sessão anterior, depois de em 25 de abril ter subido para -0,415%, um máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 6 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.