Mariana Vieira da Silva sublinha que "o momento é de alerta máximo", apelando à "responsabilidade de todos".
O período "é de grande perturbação" e, por isso mesmo, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, sublinha que "ainda não é o momento" para se discutir os apoios para quem perdeu habitações ou terrenos com os incêndios.
No briefing do Conselho de Ministros, a "número dois" do Governo de António Costa lembrou os apelos dos últimos dias, e pede que "a prioridade máxima seja a contribuição para que o combate aos incêndios possa ocorrer da melhor maneira".
"Portugal vive hoje um momento de grande perturbação nas condições climatéricas", lamentou a ministra, pedindo "a contribuição de cada um de nós", sem atividades de risco e respeitando as indicações das autoridades.
Mariana Vieira da Silva acrescentou que "o passo seguinte segue depois", ou seja, os apoios para os agricultores só vão ser discutidos após os incêndios e quando os técnicos puderem visitar os terrenos.
"Agora é um momento de alerta máximo e de responsabilidade de todos", disse.
Ao lado de Mariana Vieira da Silva estava a ministra da Defesa, Helena Carreiras, que foi questionada sobre o apoio das Forças Armadas aos bombeiros, para combater os incêndios. A ministra responde que "a disponibilidade é total".
"As Forças Armadas já estão a participar e a colaborar ativamente neste processo, desde a primeira hora. Há vários pelotões do exército e da marinha no terreno, tal como previsto, e sob a coordenação da proteção civil", explicou.
Helena Carreiras destacou ainda que as Forças Armadas "estão completamente disponíveis para apoiar", sempre que sejam solicitadas pelas autoridades no terreno.