Sociedade

Marcelo pede "serenidade" perante Putin, Costa e Montenegro vão falar sobre novo aeroporto e outros destaques TSF

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa José Sena Goulão/Lusa

Em reação ao discurso de Putin, o Presidente da República português lembra que "já não é a primeira vez" que o chefe de Estado russo "sobe o tom verbal".

Vladimir Putin voltou a recorrer à ameaça nuclear e, em reação às palavras do Presidente russo, Marcelo Rebelo de Sousa pediu "serenidade", referindo que o objetivo, atualmente, é evitar "uma escalada verbal" no mundo. Do lado norte-americano, Joe Biden acusou, a partir do púlpito da Assembleia-Geral das Nações Unidas, a Rússia de querer "extinguir o direito da Ucrânia existir como estado" e de estar a impedir o fim da guerra em "termos justos". Já Volodymyr Zelensky, numa entrevista ao canal alemão Bild TV, declarou que não acredita que Moscovo utilize armas nucleares na guerra na Ucrânia.

A primeira abordagem chegou por carta. A resposta, veio numa nota. O líder do PSD, Luís Montenegro, apresentou a António Costa as conclusões dos trabalhos que o partido tem realizado ao longo dos últimos meses sobre o novo aeroporto e, além de recomendar que se façam as Avaliações Ambientais Estratégias no prazo de um ano, sugere que se integrem nelas personalidades de "reconhecido mérito técnico, académico e científico". António Costa registou a disponibilidade e tratou de marcar, desde logo, uma reunião para a tarde da próxima sexta-feira.

Tal como fez no início da semana, esta quarta-feira Marcelo voltou a pressionar o Governo para apresentar o cenário macroeconómico para 2023, argumentando que "era importante" que os portugueses soubessem as previsões do Executivo para assim perceberem que "espaço de manobra" existe no Orçamento do Estado para 2023. Confrontado com as palavras do Presidente, o ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que o contexto é "de muita volatilidade" e que antes é preciso reunir a "melhor informação possível". E Costa já disse que será mesmo preciso esperar até outubro.

Enquanto aguarda, o Presidente revelou que vai reunir o Conselho de Estado para analisar a situação política e socioeconómica do país, depois das audiências com os partidos em Belém sobre o Orçamento do Estado para 2023, mas não referiu qualquer data em concreto.

Sem a presença de José Luís Carneiro no debate pedido pelo Chega para discutir incêndios, André Ventura centrou-se nas críticas à secretária de Estado, Patrícia Gaspar, que fez a defesa da estratégia do Governo. Entre pedidos de demissão, a oposição puxou a fita atrás e lembrou as palavras da governante sobre o algoritmo florestal: os dados indicavam que a área ardida seria maior.

A TSF acompanhou a visita de Marcelo Rebelo de Sousa à Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, e a receção foi calorosa. Entre gritos e encontrões, os alunos atropelavam-se para chegar perto do Presidente. Marcelo regressou à escola para dar uma lição especial aos alunos que hoje ocupam o lugar onde, em tempos, foi ele que esteve.

Quem olhar para o céu durante a noite da próxima segunda-feira, 26 de setembro, com uns bons binóculos ou um telescópio poderá ver Júpiter. Nessa data, o maior planeta do sistema solar vai estar no ponto mais próximo da Terra dos últimos 59 anos. Será possível ver a faixa central de Júpiter e três ou quatro luas.