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Garzon julgado por prevaricação devido a lançamento de investigação

O juiz Baltazar Garzon vai ser julgado por prevaricação por ter lançado uma investigação sobre os desaparecidos da guerra civil e do franquismo. Esta decisão deve implicar a suspensão das funções de Garzon de juiz de instrução da Audiência Nacional.

O juiz espanhol Baltasar Garzon vai ser julgado por prevaricação devido ao lançamento de uma investigação sobre os desaparecidos da Guerra Civil e do franquismo, o que viola a lei da amnistia geral de 1977.

A decisão do juiz do Supremo Tribunal de Espanha, Luciano Varela, na sequência de uma queixa apresentada por grupo de extrema-direita, deve implicar a suspensão de Garzon das funções de juiz de instrução da Audiência Nacional.

Varela recusou os pedidos de Garzon para que fossem recolhidos pareceres de juristas espanhóis e estrangeiros sobre os fundamentos destas queixas e negou arquivar as queixas contra Garzon por este ter «ignorado conscientemente» a lei da amnistia.

Garzon, que é acusado de ter montado um «artifício jurídico» para abrir este inquérito, já garantiu que vai recorrer desta decisão, apesar de ter dito que ainda não foi notificado desta.