Tratado, A Constituição Universal, estreia esta noite, quinta-feira, 5 de janeiro, no Teatro Nacional S. João, no Porto, no Teatro Carlos Alberto.
Quatro pessoas, dois homens, duas mulheres, são os últimos de uma humanidade, que começou a viver em estados políticos e não em países, cada estado tem uma política e cada um escolhe viver, no estado que quiser. Estas quatro personagens são filhos dos anos 90, do século passado e parece que nada resulta, nada funciona e nada irá funcionar. Este é um espetáculo escrito e encenado por Diogo Freitas, que traz este momento em que tudo é discutido.
Com uma máquina que encontram, neste lugar, que não sabemos bem onde é, começam a gravar, a filmar, como se fosse uma memória futura, para que saibam onde é que falhamos e onde é não devem falhar, no futuro.
Há uma certa esperança neste Tratado, Diogo Freitas está indeciso, talvez! Mas de fato, nunca se perde a esperança, mesmo que esteja vestida de uma outra forma.
Oque fazer com esta democracia, estará em falência? Deixou crescer o fascismo, o racismo a guerra, são erros cíclicos, poderá ser feito um tratado, uma constituição universal? São as perguntas sem resposta deste espetáculo, até onde podemos errar?
criação e encenação diogo freitas
texto e assistência de encenação filipe gouveia a partir de textos de filipe gouveia, genário neto, inês fernandes, maria teresa barbosa composição musical e desenho de som cláudio tavares desenho de luz pedro abreu
interpretação genário neto, inês fernandes, maria teresa barbosa, pedro barros de castro participação especial gabriela leão, ana lídia pereira
coprodução momento - artistas independentes, centro cultural vila flor, teatro municipal de bragança, casa das artes de vila nova de famalicão, teatro nacional são joão
residência de coprodução o espaço do tempo
Tratado, a Constituição Universal, estreia esta noite, de quinta feira 05 de janeiro de 2023, no Teatro Carlos Alberto, no Porto, às 19h00 fica até domingo, 8 de janeiro.