Cultura

Casa Portuguesa do TNDM II no Teatro Nacional S. João

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Começa hoje, quinta-feira, 12 de janeiro, a Grande Odisseia do Teatro Nacional D. Maria II e o inicio é no Porto, no Teatro Nacional S. João com A Casa Portuguesa.

Começa tudo com essa música, muitas vezes pilar do regime, onde os autores, pelo menos um deles nada tinha a ver com o anterior regime, Uma Casa Portuguesa, com certeza.

Pedro Penin, o diretor ro Teatro Nacional D. Maria II também começa assim o trabalho de encenador do teatro e agora está no Porto para iniciar um ano de obras no Rossio em Lisboa.

Em Cena três pilares do espetáculo, o fado, diários da guerra colonial, e um ensaio filosófico.

Esta é a história de um homem que foi soldado na Guerra Colonial que enfrenta os seus próprios fantasmas e a decadência da ideia de casa, família e dessa figura maior que é o pai, em cena é o ator João Lagarto.

A casa, sim portuguesa, tantas vezes vista como lugar de refúgio, torna-se no lugar de todas as violências, de todas as crueldades, pode ser portuguesa, talvez em todos os lugares com certeza, com a música sempre a ressoar nas famílias.

uma figura paterna que quer manter a família tradicional, ainda os ecos da guerra colonial, mal entendidos, tão cheios do pó do tempo e das picadas, cheias de balas e aerogramas, é uma Casa Portuguesa, com certeza. Num bar de hotel em Moçambique, talvez no final dos anos 40, três portugueses escrevem a canção Uma Casa Portuguesa, um fado, um pilar do estado novo.

Texto e encenação Pedro Penim cenografia Joana Sousa, figurinos Béhen desenho de luz Daniel Worm d"Assumpção sonoplastia e tema original Miguel Lucas Mendes canção final

João Caçador (música), Lila Tiago (letra), Miguel Madeira (produção)

assistência de encenação Bernardo de Lacerda

interpretação

Carla Maciel, João Lagarto, Sandro Feliciano e fado bicha (Lila Tiago, João Caçador)

produção

Teatro Nacional D. Maria II

Casa Portuguesa, abre esta noite, de quinta feira 12 de janeiro, no Teatro Nacional S.João, no Porto a Grande Odisseia do Teatro Nacional D. Maria II, que vai para obras, uma ano inteiro em digressão por todo o país.