Cultura

Num futuro, uma cidade inundada é o novo Livro da Selva

Ambra Vernuccio

O Livro da Selva Re imaginado, num futuro, a dança e as alterações climáticas, da companhia de Akram Khan, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

É o Livro da Selva, de Rudyard Kipling, com o Mogli, a criança selvagem, mas aqui num outro lugar, numa outra selva a de betão que entretanto ficou inundada, com a subida dos mares e as famílias foram obrigados a fazerem um grande êxodo para lugares mais altos. Fernando Luís Sampaio, programador de dança do CCB, conta esta história neste livro da selva re imaginado por Akram Khan.

Um espetáculo que recorre a todos os efeitos para criar este mundo inundado, com som, luz e vídeo

Numa selva, urbana, Mogli percorre este novo mundo e esse respeito com o mundo natural, ganha uma outra dimensão, é o livro da selva do futuro, não tão longínquo como isso.

O Livro da Selva Re imaginado, da Companhia Akram Khan, no grande auditório do CCB, em Lisboa, 17 e 18 de fevereiro,