Foram abatidos oitenta hectares da floresta de Santa Catarina para construir no local uma central fotovoltaica. O dirigente da associação Famalicão em Transição lamenta à TSF a atitude da autarquia.
O projeto de uma central fotovoltaica levou ao abate de oitenta hectares da floresta de Santa Catarina. Na tentativa de travar este projeto e preservar o "pulmão verde" de Famalicão está convocada uma marcha para este sábado.
"O monte de Santa Catarina está em risco devido a um projeto de uma central solar fotovoltaica, que está projetada e já em avanço", disse o dirigente da associação Famalicão em Transição, Gil Pereira, em declarações à TSF.
Gil Pereira contesta a forma como a autarquia conduziu o processo, que discutiu tudo "à porta fechada". O projeto apenas se tornou de "conhecimento público quando se verificou o abate das árvores".
A Câmara Municipal de Famalicão continua num ambiente de secretismo, não tendo concedido ainda consulta ao projeto. Todos os detalhes da central fotovoltaica conhecidos foram divulgados "por via de outras pessoas".
Este sábado há uma marcha pela floresta de Santa Catarina, que já viu carvalhos e quase 300 sobreiros abatidos para dar lugar à central fotovoltaica. As pessoas lutam pela preservação de um espaço com "histórico" e "de lazer e desporto".