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Kremlin avisa que apoio militar ocidental a Kiev vai prolongar conflito

Dmitry Peskov Natalia Kolesnikova/AFP

De acordo com o porta-voz do Kremlin, este abastecimento "não vai ter um impacto determinante nas questões da ofensiva, mas é evidente que vai fazer prolongar o conflito com tristes consequências para o povo ucraniano".

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, avisou esta sexta-feira que o novo abastecimento bélico ocidental "só vai fazer" prolongar o conflito na Ucrânia, reagindo ao encontro em Washington entre Joe Biden e Olaf Scholz.

"Notamos que os Estados Unidos mantêm a política que visa aumentar o abastecimento de armas à Ucrânia persuadindo os seus protegidos a fazerem o mesmo", declarou o porta-voz do Kremlin.

Dmitri Peskov respondia a questões sobre o encontro na capital norte-americana entre o chefe de Estado, Joe Biden e o chanceler alemão, Olaf Scholz.

Este abastecimento "não vai ter um impacto determinante nas questões da ofensiva (na Ucrânia), mas é evidente que vai fazer prolongar o conflito com tristes consequências para o povo ucraniano", sublinhou Peskov.

O apoio em termos de armamento "representa um encargo importante para as economias desses países e tem um impacto negativo sobre o bem-estar dos cidadãos, nomeadamente na Alemanha", acrescentou o porta-voz da Presidência russa.

Joe Biden encontrou-se hoje com o chanceler alemão em Washington demonstrando também uma "mensagem de unidade".

Segundo um porta-voz do chanceler alemão, o encontro de Washington teve como objetivo "o estabelecimento de consensos sobre os desenvolvimentos do conflito na Ucrânia" abordando apoios que os aliados de Kiev podem vir a adotar.

Os países ocidentais já apoiam militarmente Kiev face à nova ofensiva russa desencadeada em fevereiro do ano passado.