Cultura

Uma máquina de condenar, na Colónia Penal

Créditos Reservados

In the Penal Colony / Na Colónia Penal é a ópera de Philip Glass, a partir de Kafka, estreia quinta-feira, 15 de março, no Teatro S. Luiz, em Lisboa.

Numa ilha sem nome, com muita humidade e calor, há uma colónia penal. A ópera de Philip Glass começa no momento em que chega a esta ilha um visitante, um explorador, que tem diante uma máquina, complexa pronta a executar um condenado. Miguel Loureiro encena esta ópera, neste lugar que não existe e pode estar em qualquer lado, e a pergunta é nesta ópera com libreto de Rudy Wurlitzer o que é que sobrou do conto de Kafka. Na resposta, sobrou tudo. O libreto segue quase à risca, o conto de Kafka.

É um momento de punição e a sentença é feita por esta máquina, tão complexa que é ela também a protagonista de tudo, está no centro de toda a história.

A música de Philip Glass, nesta versão com uma orquestra de câmara, com direção musical do maestro Martim Sousa Tavares, para música que está ao serviço do texto, mas muitas vezes assume também o papel fundamental,de criar o ambiente, desta ilha, onde se morre condenado.

Está lá tudo nesta ópera de Philip Glass, a tirania, a compaixão, o saudosismo, a injustiça, a conivência e a crueldade, nesta colonia penal

COMPOSIÇÃO DE Philip Glass LIBRETO DE Rudolph Wurlitzer A PARTIR DO CONTO DE Franz Kafka DIREÇÃO MUSICAL Martim Sousa Tavares ENCENAÇÃO Miguel Loureiro MOVIMENTO Miguel Pereira MAESTRO Martim Sousa Tavares CANTORES André Henriques (barítono), Frederico Projecto (tenor) PERFORMERS João Gaspar e Paulo Quedas FIGURAÇÃO Tomás Vinhas MÚSICOS Malu Santos (primeiro Violino), Frederico Oliveira (segundo violino), Inês Barros (Viola de Arco), Pedro Serra e Silva (violoncelo), Miguel Menezes (Contrabaixo) PIANISTA CORREPETIDOR Ricardo Martins CENOGRAFIA André Guedes DESENHO DE LUZ Eduardo Abdala e Manuel Abrantes FIGURINOS José António Tenente CABELOS E MAQUILHAGEM Magali Santana TÉCNICO DE SOM Pedro Baptista COMPOSIÇÃO VIDEOGRÁFICA Beatriz Tomaz & Armanda Claro FOTOGRAFIA Armanda Claro & Beatriz Tomaz COMPOSIÇÃO GRÁFICA (CENOGRAFIA) Ana Braga TRADUÇÃO Ricardo Pereira LEGENDAGEM Ângela Flores Baltazar PRODUÇÃO EXECUTIVA Rita Borges, João Albano, Joana Cordeiro, Patrícia Teixeira COPRODUÇÃO O Rumo do Fumo e São Luiz Teatro Municipal APOIO Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Câmara Municipal de Lisboa AGRADECIMENTOS Companhia Nacional de Bailado, Jardim Botânico Tropical de Lisboa, Carlos Bártolo, Gonçalo Barreiros, Tiago Antunes © 2000 Dunvagen Music Publishers Inc. Used by Permission /// O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada República Portuguesa - Cultura | Direção-Geral das Artes

In the Penal Colony / Na Colónia Penal, ópera de Philip Glass, estreia quinta feira 15 de março, no Teatro S.Luiz, em Lisboa, e fica de quinta a sábado às 20h00, ao domingo às 17h30, até 26 de março.