Cultura

Velhice, morte, FIM.

José Caldeira

FIM, é um espetáculo da Companhia Momento-Artistas Independentes, a partir do texto inédito de Gonçalo M. Tavares Velhice, para chegar à morte de tudo, ao fim.

A velhice, Diogo Freitas há muito que queria fazer alguma coisa à volta da ideia de morte, fim velhice, e bastou um telefonema a Gonçalo M. Tavares para sair um texto, que o autor chamou de Velhice e Diogo Freitas da Momento - Artistas Independentes chamou, Fim.

Numa sala de espera de um hospital, ou que aparentemente parece ser uma sala de espera de hospital, quatro almas andam de um lado para outro, há um razão para estarem ali, cada uma tem a sua própria razão, pode ser a ante câmara da morte, pode ser que seja, neste lugar que não é nenhum lugar, afinal.

Aparentemente ao arrepio de tudo, este é um espetáculo muito circense, pode até parecer um contrasenso, para quem conta o fim a morte a velhice, que viaja entre o realismo e o surrealismo da ideia. Quando a velhice traz as alucinações, naquele tempo em que a realidade e a ficção se baralham dentro da cabeça.

Diogo Freitas quis escrever a palavra fim porque afinal estamos só a essa palavra do nosso fim.

FIM, da Companhia Momento -Artistas Independentes, está sexta, 9 de junho, e sábado, 10 de junho, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.