Sociedade

Em clima de festejos, freguesia da Misericórdia lamenta que Marítimo Lisboa Clube não tenha sede

O Marítimo Lisboa Clube organiza a marcha da Bica José Frade/EGEAC

Em declarações à TSF, Carla Madeira diz-se confiante na atuação do executivo camarário de Lisboa, que em anos passados já resolveu problemas semelhantes.

A presidente da junta de freguesia da Misericórdia, em Lisboa, que celebra a vitória de dois bairros tradicionais no concurso das Marchas Populares, lembra o dissabor de o Marítimo Lisboa Clube, que organiza a marcha da Bica, ainda não ter sede própria.

Por não ter uma instalação, o clube ensaiou num espaço provisório cedido pela junta. Carla Madeira recorda à TSF que o segundo classificado da noite de segunda-feira, o Bairro Alto, teve o mesmo problema há dez anos.

"A marcha do Bairro Alto, a coletividade de Lisboa Clube Rio de Janeiro, foi a primeira da freguesia da Misericórdia a ser expulsa das suas instalações", conta.

"A seguir à marcha do Bairro Alto, veio o problema das coletividades e veio o problema da marcha da Bica", explica.

Apesar do cenário desanimador, Carla Madeira diz-se confiante que a Câmara de Lisboa resolva novamente o problema, agora com outros lesados, até porque Lisboa "tem património" para isso.

"A câmara da altura, presidida pelo doutor António Costa, cedeu-lhes [à coletividade Lisboa Clube Rio de Janeiro] o espaço onde eles estão hoje e onde desenvolvem toda a sua atividade", destaca.

A presidente afirma assim acreditar no "empenho" do atual executivo camarário para conceder um espaço próprio ao Marítimo.

"Eu acredito que eles estão empenhados e vão fazer tudo ao seu alcance para resolver o problema do Marítimo", sublinha.

Cláudia Alves Mendes com Rúben de Matos