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Ministros dos Negócios Estrangeiros participam em "reunião histórica" em Kiev

Reprodução X/Negócios Estrangeiros PT

É a primeira vez que os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia se reúnem informalmente num país terceiro.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia estão, esta segunda-feira, reunidos em Kiev, na Ucrânia, numa demonstração de apoio ao país. O ministro português, João Gomes Cravinho, também está no local, confirmou a TSF. Já em declarações aos jornalistas, Cravinho ​​​​​​​revelou que estão representados no encontro todos os 27 países da União Europeia.

"Vamos discutir o reforço do apoio militar, financeiro e das sanções e, sobretudo, vamos manifestar a nossa solidariedade em relação à Ucrânia no seu processo de integração na União Europeia", afirmou João Gomes Cravinho aos jornalistas.

Com esta visita, Portugal pretende deixar um sinal "forte" de compromisso com a Ucrânia.

"Portugal vem cinco semanas depois da visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Haverá também a oportunidade do meu lado para uma conversa bilateral com o vice-primeiro-ministro da Ucrânia sobre relações Portugal-Ucrânia e como podemos trabalhar melhor juntos para reforçar o apoio de Portugal. O sinal que se dá é de forte solidariedade da União Europeia e de Portugal", acrescentou o ministro português.

É a primeira vez que os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia se reúnem informalmente num país terceiro. Já em fevereiro tinha acontecido um encontro simbólico, com os dirigentes da UE a aterrar em Kiev para a cimeira UE-Ucrânia.

"Estamos a convocar uma reunião histórica dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE aqui na Ucrânia, país candidato e futuro membro da UE. Estamos aqui para expressar a nossa solidariedade e apoio ao povo ucraniano", escreveu Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, na rede social X (ex-Twitter).

A reunião procura reforçar o apoio da Europa à Ucrânia num momento de divergências manifestadas por alguns Estados membros do bloco europeu devido à exportação de cereais ucranianos, especialmente a Polónia.

Notícia atualizada às 8h58

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Cátia Carmo