"Conseguimos reter os profissionais, conseguimos atrair mais profissionais e conseguimos tirar o melhor partido do conhecimento e da capacidade que esses profissionais têm", considera o secretário de Estado da Saúde.
O Governo anunciou esta quinta-feira que vai abrir mais 1054 vagas para a contratação de médicos especialistas para o Serviço Nacional de Saúde.
"Ainda hoje, terão oportunidade de ver publicados dois despachos que permitem abrir vagas para contratação de 1054 médicos recém-especialistas que acrescem às 991 vagas que tiveram parecer positivo da direção executiva e que neste momento estão a ser contratados pelos hospitais", revelou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, na Assembleia da República, onde está a ser ouvido.
O governante garante que o ministério vai continuar a trabalhar até ao último momento do mandato: "Conseguimos reter os profissionais, conseguimos atrair mais profissionais e conseguimos tirar o melhor partido do conhecimento e da capacidade que esses profissionais têm. É um trabalho contínuo, é um trabalho que continuaremos a fazer até o último minuto do nosso mandato."
O debate foi realizado a pedido do Bloco de Esquerda, que criticou a ausência do ministro da Saúde, Manuel Pizarro. Mariana Mortágua, coordenadora nacional do partido, responde a Ricardo Mestre com as vagas que têm ficado vazias.
"Falam do aumento dos profissionais, mas as pessoas o que veem são as urgências fechadas ou condicionadas. É por isso que o senhor secretário de Estado anuncia as vagas e as vagas ficam vazias, porque os médicos não querem as vagas porque não querem mais horas extraordinárias", explica a deputada bloquista.
No final de novembro, o concurso para a formação de médicos especialistas terminou com 1836 das 2242 vagas preenchidas.