A sessão de hoje do julgamento do caso BPN começou com uma hora de atraso e com a ausência do antigo presidente Oliveira e Costa e de mais três arguidos.
Segundo o juiz presidente, Oliveira e Costa foi dispensado da sessão por razões de saúde, enquanto António Franco, Hernâni Ferreira e Telmo Reis foram dispensados da presença em tribunal por trabalharem no estrangeiro.
Quer Oliveira e Costa, antigo presidente do BPN, quer António Franco, que está em Angola, Hernâni Ferreira, que está na Suécia, e Telmo Reis, que trabalha em Itália, serão representados no tribunal pelos respectivos advogados.
O julgamento do caso BPN foi hoje retomado no Campus da Justiça de Lisboa, tendo o início dos trabalhos sido atrasado durante, sensivelmente, 60 minutos.
O juiz presidente, Luís Ribeiro, referiu que estava a pensar fazer quatro sessões do julgamento por semana a partir de Março, mas que, por falta de sala, provavelmente só haverá três sessões semanais.
Luís Ribeiro lamentou que este processo, com muitos volumes e centenas de apêndices, não possa estar perto dos intervenientes processuais, porque não há armários suficientes junto às salas para colocar toda a documentação.
Recorde-se que, o ex-presidente do BPN, Oliveira e Costa, está a ser julgado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções.
Outras 14 pessoas e a empresa Labicer respondem por crimes diversos, desde abuso de confiança a burla qualificada, passando por fraude fiscal e falsificação de documentos, entre outros ilícitos.