O presidente da Câmara de Valpaços garantiu ter um acordo para manter as urgências do hospital abertas. A população saiu esta segunda-feira à rua e a GNR teve de intervir.
No protesto desta segunda-feira de manhã contra o encerramento a 6 de Janeiro do hospital privado gerido pela Santa Casa da Misericórdia, a população tentou forçar a entrada no hospital para falar com o provedor, o que levou a GNR a intervir.
Os manifestantes apontaram o dedo ao provedor da Santa Casa da Misericórdia, entidade proprietária do hospital, com um deles a acusá-lo de querer «fazer um centro de saúde para os ricos». «Peço à ministra da saúde para resolver isto o mais rápido possível para bem de Valpaços», acrescentou.
No meio do protesto, o presidente da autarquia, Francisco Tavares, anunciou que haverá um acordo entre a Autoridade Regional de Saúde do Norte e a Câmara Municipal no sentido de assumir a responsabilidade por aquele espaço.
Porém, os trabalhadores não se mostraram nada convencidos de um desfecho positivo. Cesaltina Caseiro confessou que queria respostas concretas e ouvir o provedor.
Dados mais concretos são esperados após uma reunião agendada para esta terça-feira entre a autarquia a a Santa Casa da Misericórdia de Valpaços.