Política

Catarina Martins assume-se como "alternativa progressista" na corrida a Belém. Quer mais debate político e menos "selvajaria"

A antiga coordenadora do Bloco de Esquerda anunciou, na quarta-feira, que é candidata à Presidência da República Paulo Novais/Lusa (arquivo)

Em declarações à TSF, a agora eurodeputada rejeita a ideia de que a sua candidatura possa dividir a esquerda

Catarina Martins quer mais debate político e menos "selvajaria" no centro da democracia. A antiga coordenadora do Bloco de Esquerda anunciou, na quarta-feira, que é candidata à Presidência da República.

A agora eurodeputada diz à TSF que a sua candidatura surge para enfrentar os "problemas do país" através do "diálogo, em vez desta espécie de selvajaria que tem vindo a contaminar todas as instituições" e que, como consequência, deixa o "futuro" de Portugal sem as respostas necessárias.

Na corrida a Belém estão também nomes como António Filipe, apoiado pelo PCP, e o antigo líder do Partido Socialista António José Seguro. Catarina Martins rejeita a ideia de que a sua candidatura possa dividir a esquerda e vai mais longe: acredita ser a "alternativa progressista" que faltava. Admite igualmente que quis que Sampaio da Nóvoa tivesse avançado. 

A eurodeputada diz ter recebido apoios além do Bloco de Esquerda, o que a motivou a avançar.

Outros candidatos já anunciados incluem Gouveia e Melo, Marques Mendes e João Cotrim de Figueiredo. 

As eleições estão previstas para janeiro de 2026.

Com Ana Sousa

Inês Cortez