A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal já está a pensar em alternativas para minimizar os impactos dos incêndios na região
Os incêndios do último mês em Portugal afetaram mais de 2800 empresas na área do turismo, adiantou o presidente da Comissão Executiva da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, esta segunda-feira, em declarações à TSF.
Segundo Rui Ventura, ainda estão a ser levantados os prejuízos dos incêndios, mas até à data há registo de 2823 empresas afetadas.
Relativamente às zonas mais atingidas, Rui Ventura disse que “os territórios termais tiveram de encerrar”, as fileiras de vinhas ficaram destruídas e que toda a zona que envolve 15 Aldeias de Xisto foi afetada.
“Aquilo que também nos preocupa são as paisagens protegidas e as reservas que estão destruídas. Destaco o Geoparque da Estrela”, prosseguiu.
Questionado sobre as alternativas pensadas para a região Centro de Portugal, Rui Ventura explicou que estas passam por estratégias de comunicação e por “ações desenvolvidas pela entidade regional de turismo”.
Até domingo, registaram-se 80 grandes incêndios (com área superior a 100 hectares) em Portugal este ano, responsáveis por 97% do total da área ardida no país, concluiu o SGIF.
De acordo com o relatório provisório do SGIF, Guarda, Viseu e Castelo Branco são os distritos com mais área ardida.
Covilhã (20.257), Sabugal (18.726) e Trancoso (17.239 hectares) são os concelhos mais afetados pelos incêndios em relação à área ardida, seguindo-se Sernancelhe, Mêda, Arganil e Penedono, todos municípios com mais de 10.000 hectares ardidos.