O socialista conversou com um popular que lhe pediu mais combatividade para enfrentar a direita
Pedro Nuno Santos nota que a presidente da comissão europeia aproximou-se da primeira-ministra italiana no último ano, apesar de ter tomado boas opções nos primeiros anos de mandato (à custa dos socialistas). O líder do PS afirma mesmo que Ursula Von der Leyen esteve “em flirt” com a Giorgia Meloni.
O secretário-geral socialista voltou a juntar-se à caravana socialista, agora na Covilhã, um concelho que pinta-se de rosa há vários anos. Pedro Nuno Santos, ainda assim, acabou a receber dicas dos populares, com um covilhanense a pedir aos socialista para que seja “mais combativo”.
“Isto não é só o Chega”, avisou o popular, com Pedro Nuno Santos a lembrar que também a Aliança Democrática tem assumido posições próximas às do partido de André Ventura. O socialista distingue, no entanto, os dois partidos, mas avisa que há quem esteja a ceder às posições da extrema-direita, como na interrupção voluntária da gravidez.
Foi a deixa de Pedro Nuno Santos para apontar o dedo à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, embora admita que, nos primeiros anos de mandato, “tomou medidas importantes impulsionada pelos governos socialistas, desde logo, pelo Governo português”, liderado por António Costa e que contava com Marta Temido.
Logo depois, a crítica: “Não ignoramos que no último ano, foi um ano de ano de flirt com Meloni”. A primeira-ministra de Itália que foi eleita pelo Fratelli d'Italia, partido próximo ao Chega.
Pedro Nuno Santos refere, por outro lado, que o PS quer “vencer as eleições” europeias com “respeito” pelos adversários, no que pareceu uma mensagem para Sebastião Bugalho, embora não avance com um número como objetivo. Nesta altura, o PS conta com nove eurodeputados no Parlamento Europeu.