O PS foi o partido mais votado, com oito eurodeputados, nas eleições europeias deste domingo, à frente da AD, que teve 31,1% e sete mandatos
António Tangêr Correa garante que "não veio para ser candidato às eleições europeias para ter um tacho", mas sim porque acredita na "compreensão e amizade" que há no Chega.
A puxar da sua carreia diplomática, o candidato do Chega diz: "Os únicos que vão fazer uma política europeia são os dois eurodeputados do Chega. Vamos para Bruxelas com o mesmo animo, como se tivéssemos 20 ou 30 anos, como diz o povo, com tudo, para fazer a diferença, para negociar, para representar Portugal, os nossos agricultores, os nossos pescadores, os nossos portugueses, que até agora têm sido desprezados."
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos", afirmou que gostaria de "ver António Costa como presidente do Conselho Europeu" e que, tendo em conta os resultados, é de esperar que o presidente deste órgão venha a ser do partido dos socialistas europeus. Uma posição que não surpreende, mas deixa a garantia de Pedro Nuno e os aplausos, de pé, dos socialistas. Montenegro também já garantiu que a AD e o Governo vão apoiar a candidatura de Costa.
"Esperamos ter dado o nosso humilde contributo para que o presidente do Conselho Europeu seja dos socialistas portugueses. Por isso estamos muito felizes por saber que tem o apoio do Governo português. Há uma larga maioria em Portugal que apoia António Costa para presidente do Conselho Europeu. Faremos todos força para que isso seja uma realidade", garantiu Pedro Nuno.
Questionado pela TSF sobre se se sente responsável pela colagem da AD ao Chega, o líder socialista defendeu que nestas eleições verificou-se que "essa colagem não tem credibilidade junto do povo português".
"Este resultado eleitoral também foi muito importante a esse nível. O PS sabia que o que estava a fazer era o seu trabalho na oposição. Não controlámos o sentido de voto dos outros grupos parlamentares, apresentámos projetos. O nosso projeto para o IRS foi aprovado e ficámos contentes com isso. O Chega absteve-se também no do PSD. A IL votou também favoravelmente o projeto do PS e não vi em quase lado nenhum referido. A colagem do PS ao Chega é absurda porque é exatamente o partido que está mais distante de nós. Não negociámos com o Chega, ao contrário do PSD", respondeu.
Já sobre se esta derrota da AD deixa o país mais perto de eleições antecipadas, Pedro Nuno garantiu que do PS não viria instabilidade política para Portugal.
"Não temos pressa nenhuma. O PS tem um programa, as suas ideiais, propostas e não vai fazer corpo presente no Parlamento. A pergunta tem de deixar de ser feita ao PS e tem de ser feita ao Governo. Para ser sincero, do pouco que ouvi da declaração do primeiro-ministro não fiquei sossegado. Não retiram nenhuma ilação da derrota que tiveram três meses depois de vencerem as legislativas. Desde a priomeira hora que temos sido parte da solução e continuamos disponíveis para construir, mas o Governo tem de dar um passo", acrescentou.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, assumiu a derrota do partido e, apesar de sublinhar o crescimento em relação às anteriores eleições europeias, considerou ser uma "noite triste".
"É uma noite triste para o Livre. Valorizamos o que conseguimos (...), mas há também frustração por não conseguir a eleição e uma derrota em que o Livre, com um resultado muito perto dos 4%, não consegue eleger", lamentou Rui Tavares.
O Livre recebeu 3,75 % dos votos nas eleições europeias de domingo, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, mas o resultado não foi suficiente para eleger o cabeça de lista, Francisco Paupério.
"É o tipo de resultado que, em qualquer cenário normal, nos permitiria estar aqui a fazer a festa. Infelizmente não estamos. É uma noite em que o Livre perde as eleições e eu quero assumir essa derrota", disse o porta-voz, perante dezenas de apoiantes no Teatro da Luz, onde o partido acompanhou a noite eleitoral.
Com esta vitória, Marta Temido tornou-se na primeira mulher a vencer eleições em Portugal e no discurso de vitória tocou no tema da defesa dos direitos das mulheres, constante nestas eleições, agradecendo às mulheres do partido "por nunca desistirem de afirmar a importância da igualdade".
"Fizemos uma campanha que demonstra a forma como estamos na política, junto das pessoas, a trabalhar pelas pessoas e para as pessoas. Obrigada aos portugueses por esta vitória. O PS conseguiu hoje mais votos do que nas últimas eleições europeias e agradeço-vos por terem respondido ao meu apela de transformarem a gratidão e a esperança que recebemos nas ruas em votos nas urnas e mandatos no PE. Obrigada por darem força à Europa solidária que queremos e defendemos", agradeceu Marta Temido.
André Ventura assinala que "o Chega passa de 0 deputados para dois deputados" no Parlamento Europeu.
Criticando a euforia que houve no início da noite com os resultados provisórios (em que o Chega era ultrapassado pela IL), Ventura destaca que "nem liberais, nem extrema-esquerda, continuamos a ser nós a terceira força política."
O líder do Chega admite a sua derrota, já que "depois de 10 de março [eleições legislativas], o Chega entra em todas as eleições para vencer".
Sobre a instabilidade política que esta derrota poderá causar, Montenegro diz que esteve "disponível desde a primeira hora" para dialogar com a oposição.
Já sobre uma possível candidatura de António Costa ao Conselho Europeu, relembra que a força "mais representativa é o Partido Popular Europeu". E deixa uma garantia: "Não só apoiarei como farei tudo para que essa candidatura tenha sucesso."
É uma decisão que já estava tomada há algum tempo, mesmo antes de Montenegro ser primeiro-ministro, conta.
Face ao crescimento da extrema-direita na Europa, Montenegro diz que Portugal mantem-se como um "referencial dos valores fundamentais da União Europeia".
A cabeça de lista do PS, Marta Temido, vencedora destas eleições europeias, parabenizou os portugueses que "confiaram no projeto da Europa" dos socialistas e afirmou que os "portugueses voltaram a mostrar que confiam no PS".
"Quero naturalmente saudar todos os partidos que foram a votos e eurodeputados eleitos. A partir de amanhã vamos começar a trabalhar com todos os que querem construir uma Europa mais forte a favor de todos os portugueses e europeus. Deixo um agradecimento mesmo muito sentido a todos os portugueses que hoje saíram de casa para sair à rua para votar. No ano em que celebramos 50 anos do 25 de Abril dissemos, mais uma vez, presente", sublinhou.
Referindo também o sucesso do novo modelo de voto em mobilidade, "decidido e desenhado pelo anterior Governo e implementado pelo atual executivo", Temido afirmou que os portugueses "sabem que a Europa importa".
"Demonstrámos que podemos sempre ir mais longe e encontrar soluções inovadoras para fortalecer a relação entre os portugueses e a democracia. A redução da abstenção mostra bem que os portugueses sabem que a Europa importa, que acreditam que a Europa pode dar respostas concretas aos problemas do dia a dia", defendeu Marta Temido.
O PS "é hoje a primeira força política em Portugal", já que derrotou "uma coligação de três partidos que governa Portugal", refere Pedro Nuno Santos.
“A Marta foi uma grande candidata. Não foi surpresa para mim, que fui responsável pelo convite”, diz o secretário-geral do PS.
Parabeniza Marta Temido e a campanha "fabulosa" que fez e na qual construiu "uma relação de empatia e humildade com os portugueses".
Assinala dois dados que marcam estas europeias de 2024: Marta Temido é a primeira mulher que vence umas eleições nacionais e o eurodeputado mais jovem no Parlamento Europeu, Bruno Gonçalves, é do partido socialista.
"O Governo nacionalizou esta eleição. Não tenho memória de um Governo tão envolvido numas europeias como estas", assinala Pedro Nuno Santos. "Esta foi a resposta do povo português", que dá força à estratégia do PS de ser oposição "responsável, mas assertiva". E deixa um aviso ao Governo: "O Parlamento é para ser levado a sério"
"A estratégia de governar por decreto foi [uma proposta] chumbada nesta eleição", garantindo que o PS "nunca" criará instabilidade política e continuará o seu trabalho na oposição como até agora.
O cabeça de lista da AD às eleições europeias, Sebastião Bugalho, agradeceu à coligação por ter confiado em si r prometeu "trabalhar afincadamente no Parlamento Europeu" para defender Portugal na Europa e a Europa no mundo.
"Os nossos 31% não caíram do céu. São fruto de uma equipa, de um trabalho, de uma candidatura. Cada um desses nove mil quilómetros valeu mesmo a pena. Não teve um ataque pessoal, um populismo, um extremismo, não quebrou uma linha vermelha. Ficámos a 1% da vitória, mas não ficámos a 1% de nenhum destes princípios. Isto foi um trabalho de equipa, que transcendeu em muito o cabeça de lista. Esta é uma equipa com muito mais do que uma qualidade e de uma pessoa", afirmou.
Questionado sobre se se sente responsável pelo regresso do PS às vitórias, Bugalho disse compreender que "um partido que não ganhava há quatro eleições esteja a festejar".
"Eu também estaria. Cumprimento os festejos do PS, compreendo e assumo integralmente a responsabilidade pelo resultado", disse.
Em resposta à TSF, sobre se se sentiu beneficiado pelas medidas apresentadas pelo Governo durante a campanha, Sebastião Bugalho afirmou que não houve "um único momento em que me tivesse sentido prejudicado".
"Senti-me todos os dias apoiado pelos eleitores e dirigentes. A estrutura do Governo era e foi totalmente autónomo da estrutura política às europeias. Vamos server os portugueses na Europa, o PM e o Governo estão a servir os portugueses em Portugal", acrescentou.
O cabeça de lista da CDU às eleições europeias, João Oliveira, afirmou que já foi eleito para o Parlamento Europeu, apesar de o resultado ter ficado aquém do que foi pedindo ao longo da campanha eleitoral, em que pediu um reforço do partido junto do Parlamento Europeu.
"A força que o povo nos deu hoje nestas eleições é a força com que os trabalhadores e o povo podem contar para as batalhas que continuarão por fazer a partir de amanhã pelos salários, pelas pensões, pela saúde, pela habitação, pela educação, pela defesa da produção nacional e por um Portugal mais democrático numa Europa de paz. A voz do povo continuará a fazer-se ouvir no Parlamento Europeu com intervenção distintiva da CDU em defesa da melhoria das condições de vida do nosso povo, dando voz a todos os que precisam de uma política alternativa e, tal como dizíamos no nosso lema de campanha, com o compromisso político de estarmos sempre com cada um para o que der e vier", prometeu João Oliveira.
"Vou medir bem as palavras: que grande vitória da Iniciativa Liberal! Eu vou para Bruxelas, mas não vou sozinho." João Cotrim de Figueiredo assinala "a grande vitória" da IL, que em cinco anos está representada em todos os parlamentos e hoje "provaram que o liberalismo tem espaço em Portugal".
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, congratulou João Oliveira pela eleição para o Parlamento Europeu e afirmou que o partido conta com a "criatividade, audácia e empenho da juventude".
"Foi um esforço muito grande, mas valeu a pena. Permitam-me dirigir uma grande saudação a todos os que confiaram na CDU. Foi visível em toda a campanha que contámos, contamos e contaremos com a criatividade, audácia e empenho da juventude, que nos dá uma grande alegria no presente e no futuro. Mais mulheres do que homens compuseram esta lista da CDU ao Parlamento Europeu e uma forte saudação ao João Oliveira pela forma como esteve eficaz, concreto, corajoso. Correu bem para todos e também para o João Oliveira", afirmou Paulo Raimundo.
O PS, com Marta Temido como cabeça de lista, venceu estas eleições europeias elegendo oito eurodeputados. A AD ficou em segundo, com sete.
O Chega e a Iniciativa Liberal ficaram em terceiro lugar, elegendo dois deputados cada um. BE e CDU elegeram um deputado.
Foi a terceira maior participação de sempre nas eleições europeias em Portugal.
Luís Montenegro começa por deixar um "profundo reconhecimento a toda a estrutura que colaborou para que o voto em mobilidade tivesse funcionado bem". Conta que na passada segunda-feira ficou apreensivo ao ver os resultados dos testes do sistema, mas decidiu que "valia a pena confiar no trabalho que tinha sido desenrolado no último ano". Deixa ainda um agradecimento ao anterior Governo, porque também fez parte deste "grande desafio" que foi o voto em mobilidade.
"O objetivo da AD é sempre ter mais um voto do que qualquer outra força política que disputa essa eleição. Nós não cumprimos esse objetivo", assume Luís Montenegro, acrescentando que já falou com o secretário-geral do PS e Bugalho com Marta Temido.
E acrescenta: "O resultado de hoje dá muito alento para prosseguimos a caminhado que nos trouxe até aqui."
Assinalando o aumento de mandatos eleitos relativamente a 2019, Montenegro salienta que o conseguiram num contexto político com novas forças políticas que eram "inexpressivas" há cinco anos, numa referência à IL e ao Chega.
"Sebastião Bugalho, tu disseste há pouco que estavas orgulhoso e nós estamos orgulhosos da campanha que foste capaz de fazer", sublinha o primeiro-ministro.
"Apostar na juventude, apostar na competência, apostar naqueles que têm valor foi a marca que quisemos trazer à política portuguesa", garantindo que vai continuar a apostar nessas caraterísticas.
A coordenadora do Bloco de Esquerda refere que a "inteligência, determinação, energia e competência vista na campanha é a mesma com que Catarina Martins vai para o Parlamento Europeu".
Regista uma viragem à direita - em 2019, PSD e CDS somavam sete deputados e, até este momento, AD, Chega e IL somam nove deputados - "que já tínhamos visto nas legislativas". Contudo, regista também uma "perda da extrema-direita" como um "dos grandes dados" desta noite eleitoral.
"O Bloco de Esquerda resiste" e as pessoas sabem que "contam com a força" do partido para questões como a paz na Palestina e quatro dias de trabalho.
Sobre os resultados na Europa, Mariana Mortágua diz que "é uma noite difícil para a esquerda europeia" e que "é preciso construir uma alternativa à extrema-direita".
O PS foi o partido mais votado no distrito de Portalegre nas eleições europeias deste domingo, com 37,67% dos votos, quando estão apurados os resultados das 69 freguesias, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 25,57%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 13,11%, está em terceiro.
A cabeça de lista do Bloco de Esquerda às europeias, Catarina Martins, admite que as eleições foram "muito difíceis", mas mostrou-se feliz pelos resultados do partido, que mantém representação no Parlamento Europeu.
"A Europa vive um momento difícil. O mandadto do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu será pela paz e pelo fim do genocídio da Palestina. Aqui está quem nunca hesita e sabe sempre estar contra o invasor e do lado dos povos que procuram a sua autodeterminação, seja na Ucrânia, seja na Palestina. Não aceitamos o pacto das migrações e a vergonhosa criminalização da migração da mesma forma que não aceitaremos nenhum recuo nas liberdades e direitos das mulheres. A nossa Europa e o nosso país é de iguais e pela igualdade", sublinhou.
A bloquista promete lutar pelo clima, melhores salários, habitação digna, melhor saúde e educação.
"Lutas por uma vida boa em Portugal e em toda a Europa. Congratulo a Marta Temido por ser a candidatura mais votada esta noite", rematou.
O PS foi o partido mais votado no distrito de Évora nas eleições europeias deste domingo, com 33,84% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 23,27%, é o segundo mais votado, e o PCP-PEV, com 12,94%, é o terceiro.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) foi o partido mais votado no distrito de Aveiro nas eleições europeias deste domingo, com 36,97% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O PS, com 31,36%, é o segundo mais votado, e o IL, com 8,87%, está em terceiro.
O PS foi o partido mais votado no distrito de Faro nas eleições europeias deste domingo, com 29,46% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 28,20%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 14,34%, está em terceiro.
O PS foi o partido mais votado no distrito de Guarda nas eleições europeias deste domingo, com 35,77% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 35,07%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 10,19%, está em terceiro.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) foi o partido mais votado no distrito de Vila Real nas eleições europeias deste domingo, com 40,71% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O PS, com 33,06%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 9,33%, está em terceiro.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) foi o partido mais votado na Madeira nas eleições europeias deste domingo, com 42,65% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O PS, com 25,99%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 9,11%, está em terceiro.
O PS foi o partido mais votado no distrito de Beja nas eleições europeias deste domingo, com 35,42% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 18,80%, é o segundo mais votado, e o PCP-PEV, com 15,40%, está em terceiro.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) foi o partido mais votado no distrito de Bragança nas eleições europeias deste domingo, com 40,87% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O PS, com 32,67%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 10,27%, está em terceiro.
A Aliança Democrática foi o partido mais votado nos Açores nas eleições europeias deste domingo, com 38,38% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O PS, com 32,32%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 8,06%, está em terceiro.
O PS foi o partido mais votado no distrito de Coimbra nas eleições europeias deste domingo, com 36% dos votos, segundo os dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 30,47%, é o segundo mais votado, e o IL, com 8,12%, está em terceiro.
O PS foi o partido mais votado no distrito de Castelo Branco nas eleições europeias deste domingo, com 37,94% dos votos, segundo os dados oficiais provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 29,26%, é o segundo mais votado, e o Chega, com 10,58%, está em terceiro.
O ministro da Defesa, Nuno Melo, deixou recados ao Chega na primeira reação às projeções, mostrando-se satisfeito por, ao contrário do que vai acontecendo em grande parte da UE, Portugal continuar a ser "um espaço de moderação e de senso".
"Tudo aponta para que, em 2024, o PSD e o CDS junto terão mais votos e maior percentagem do que tiveram separados em 2019 e isso também são boas notícias para a AD. Tendo em conta as expectativas, manifestamente os populismos e os extremismos vão ficar muito abaixo das suas expectativas, vão perder em Portugal. Oque significa que ser muleta do PS não compensa. No resto temos de ver o que vai acontecer, não apenas em percentagem mas também em mandatos", afirmou.
No final da intervenção, saúdou a eleição da eurodeputada Ana Miguel Pedro, que pertence ao CDS, e a vitória do Partido Popular Europeu.
"O Partido Popular Europeu é a força mais votada na União Europeia e porque estas são eleições europeias esse não é um facto menor. Toda a sorte à Ana Miguel Pedro que me substituirá no Parlamento 15 anos depois. Fará um grande trabalho juntamente com todos os eurodeputados da Aliança Democrática, começando pelo Sebastião Bugalho", acrescentou Nuno Melo.
O PS é a força política mais votada, com 32,40% dos votos e cinco eurodeputados, nas eleições europeias deste domingo, quando estão apurados os resultados em 2994 das 3092 freguesias, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
A Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), com 31,95% e cinco mandatos, é o segundo mais votado, e o Chega, com 9,89% e um mandato, está em terceiro.
O dirigente PAN Ernesto Morais lamentou este domingo a possibilidade de o partido não eleger qualquer eurodeputado, após a divulgação das projeções dos resultados eleitorais, dando quase como adquirida a derrota de Pedro Fidalgo Marques.
"Não estamos satisfeitos com a não eleição do Pedro Fidalgo Marques ao Parlamento Europeu e, portanto, nós gostaríamos de muito repor a verdade e repor a eleição de Pedro Fidalgo Marques, mas não foi possível", salientou Ernesto Morais no quartel-general do partido para a noite eleitoral, no Teatro Thalia, em Lisboa.
O membro da Comissão Política Permanente do PAN lembrou a perda de mandato com a saída de Francisco Guerreiro, eleito eurodeputado em 2019, referindo que o partido gostaria recuperar esse lugar.
A dirigente do partido de extrema-direita francês União Nacional Marine Le Pen reivindicou este domingo um resultado histórico nas eleições europeias e aprovou a dissolução do Parlamento anunciada pelo Presidente, Emmanuel Macron, manifestando-se pronta para governar.
"Esta eleição histórica mostra que, quando o povo vota, o povo ganha", declarou Le Pen no palco no Pavilhão Chesnay du Roy, leste de Paris, onde o partido se reuniu para acompanhar os resultados do escrutínio, perante o júbilo dos militantes.
Le Pen recordou que, ao aproximar-se dos 32%, este é o melhor resultado de sempre do partido fundado pelo pai, Jean-Marie Le Pen, em 1972 com o nome de Frente Nacional (Front National).
O candidato da CDU às europeias, "confiante de que esta campanha produzirá os seus efeitos muito para além dos resultados", garante que a "luta pela política que dá um futuro ao povo" continua a partir de amanhã, nomeadamente "contra o negócio milionário das empresas que acumulam lucros com a venda de armas".
"As consciências que se abriram pela forma como provocámos a discussão relativamente a um conjunto de matérias, se não fosse a intervenção da CDU, certamente eram aspetos que estariam traçados da mesma maneira", afirma João Oliveira.
Por fim, agradece a todos os eleitores que votaram na CDU, "em particular aos que votaram pela primeira vez" nesta coligação. Foi "uma opção corajosa" de quem "não se deixou conformar com os dogmas".
A candidata do Partido Popular Europeu (PPE) à Comissão Europeia congratulou-se com a vitória do centro-direita nas eleições europeias que terminam este domingo, prometendo trabalhar para um "escudo contra os extremos, da esquerda e da direita" no Parlamento Europeu.
"Hoje é um bom dia para o PPE. Ganhámos as eleições europeias, meus amigos", disse Ursula von der Leyen, numa reação na sede do partido de centro-direita, em Bruxelas, logo após uma primeira estimativa que aponta para uma vitória nas eleições europeias.
"O PPE é o grupo político mais forte do Parlamento Europeu, o PPE tem o maior número de líderes, (...) não é possível formar uma maioria sem o PPE e, em conjunto, vamos construir um escudo contra os extremos, da esquerda e da direita, vamos detê-los", vincou a atual presidente da Comissão Europeia e candidata a um segundo mandato.
Bernardo Blanco foi o porta-voz da primeira reação da Iniciativa Liberal às projeções e mostrou-se satisfeito por agora a Iniciativa Liberal poder estar também presente no Parlamento Europeu.
"Este partido é diferente e agora vai lutar em todos os parlamentos por esse país completamente diferente do que tem sido até hoje. Queria ainda agradecer a todos os que votaram em nós. Foi a campanha de muitos jovens que não querem sair do país. Agora vamos defendê-los em todos os parlamentos", prometeu.
Depois de referir que a IL vai lutar também por melhor saúde, pensões dignas e menos corrupção, o liberal agradeceu ao ISCTE por, há duas semanas, ter feito uma sondagem que dava ao partido apenas 4% nestas eleições.
"O ISCTE tem uma dificuldade enorme em encontrar pessoas que nas sondagens digam que votam IL. Agora estamos mesmo em todos os parlamentos", rematou.
O líder parlamentar do BE, Fabian Figueiredo, manifestou este domingo confiança na eleição da cabeça de lista ao Parlamento Europeu, Catarina Martins, considerando que "as mentiras da extrema-direita são umas das grandes derrotadas da noite".
"[Catarina Martins] foi sem sombra de dúvida a candidata mais esclarecida e mais combativa da esquerda portuguesa e estamos certos de que no final desta noite iremos com ela celebrar a sua eleição como eurodeputada", afirmou Fabian Figueiredo, no Fórum Lisboa, local escolhido pelos bloquistas para acompanhar os resultados das eleições europeias.
Depois de terem sido conhecidas as primeiras projeções, que dão ao BE a possibilidade de eleger Catarina Martins como eurodeputada ou nenhum lugar no Parlamento Europeu, o dirigente bloquista manifestou confiança.
A coligação liberal pró-europeia Plataforma Cívica (PO), do primeiro-ministro Donald Tusk, venceu este domingo as eleições europeias na Polónia, à frente dos ultraconservadores nacionalistas do partido Lei e Justiça (PiS), segundo projeções do Parlamento Europeu (PE).
De acordo com os dados divulgados após o fecho das urnas na Polónia, às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), o PO obtém 38,2%, elegendo 21 eurodeputados, enquanto o PiS alcança 33,9% e 19 mandatos, sendo a primeira vez que perde uma eleição em cerca de dez anos.
A grande distância das duas principais forças políticas polacas está a Confederação (extrema-direita), com 11,9% e seis eurodeputados.
Os partidos conservadores de direita estão em vantagem nas projeções já conhecidas de vários países nas eleições europeias realizadas este domingo, segundo dados do Parlamento Europeu.
No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da União Europeia (UE) foram chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu, elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.
O líder do Chega, André Ventura, afirmou que as projeções indicam um mau resultado para o Chega e sublinhou que o partido não é "o PCP nem o BE", que lutam para eleger um eurodeputado.
"Aparentemente, segundo as primeiras projeções que temos, este obviamente não era o resultado que desejamos. Queríamos vencer estas eleições, isso não aconteceu e, obviamente, sou o responsável por isso", admitiu.
Questionado sobre se os resultados terão consequências internas, Ventura afirmou que o partido vai continuar a trabalhar e no final da noite verão qual é o real impacto.
"Sinto que os eleitores tomaram uma decisão e eu respeito, como fiz em toda a minha vida política. Não conheço ainda os resultados definitivos, mas queríamos vencer essas eleições e, como em tudo na política, as noites não são feitas só de vitórias", acrescentou Ventura.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, saudou a diminuição da abstenção em relação às anteriores eleições europeias, mas alertou que não é ainda suficiente, sendo necessário esclarecer melhor os eleitores quanto aos temas europeus.
"É bom ter diminuído a abstenção, mas acho que ainda estamos muito longe daquilo que precisamos em termos de esclarecimento sobre assuntos europeus na política portuguesa", disse Rui Tavares.
O porta-voz falava aos jornalistas à chegada ao Teatro da Luz, em Lisboa, onde o Livre montou o seu "quartel-general" para a noite eleitoral.
Ao lado da outra porta-voz, Isabel Mendes Lopes, e do cabeça de lista do partido, Francisco Paupério, considerou ainda uma boa notícia que, à semelhança de Portugal, os níveis de abstenção tenham diminuído noutros países da União Europeia.
"Significa que os europeus estão a participar mais nas eleições que lhes dizem respeito e são eleições que ocorrem num momento crucial para os destinos do nosso continente", sublinhou.
Face às primeiras projeções sobre os resultados eleitorais em França, que dão a vitória à União Nacional de Le Pen, Emmanuel Macron anunciou a dissolução da Assembleia nacional, convocando eleições legislativas para 30 de junho a primeira volta e a 7 de julho a segunda volta.
Sublinhando que "esta decisão é séria, ponderada e, acima de tudo, um ato de confiança", o Presidente francês anunciou: “Decidi voltar a dar-vos uma escolha do nosso futuro parlamentar.”
Em França, a União Nacional (RN na sigla francesa) de Marine Le Pen terá vencido as eleições, alcançando um resultado de 31,5%, segundo as primeiras projeções.
Em segundo lugar, ficou a coligação encabeçada pelo partido do Presidente Emmanuel Macron, Renascença, com 15,2% e pela dos socialistas (14%).
As projeções para os resultados das eleições para o Parlamento Europeu divulgadas pela RTP, SIC e TVI/CNN dão um empate técnico entre o PS e a Aliança Democrática.
A projeção da RTP/Católica dá empate técnico entre o PS e a AD nestas eleições europeias, com os socialistas com ligeira vantagem. Os PS está com 28% a 34%, elegendo entre 6 a 8 deputados, enquanto a AD está com 28% a 34%, também entre 6 a 8.
O terceiro lugar está a ser disputado entre a IL e o Chega, ambos com 8% a 12% e 2 a 3 deputados. O BE luta para eleger, com 3% a 5% e podendo atingir apenas um deputado, tal como a CDU.
A projeção da TVI/CNN apontam para a vitória da AD, com eleições de 8 eurodeputados. PS segue em segundo, com 6. O Chega fica à frente da IL, com 4, e os liberais com 2. O Livre elege 1 e BE, CDU e PAN não elegem qualquer eurodeputado.
Também a projeção do ICS/ISCTE/GFK Metris para SIC aponta para uma um empate entre o PS e AD, com um intervalo 29,2% e 33,6% e 28,4% e 32,8%, respetivamente, podendo eleger entre sete e oito mandatos.
A projeção prevê um intervalo entre 7,5% e 10,9% para o Chega, que pode traduzir-se na eleição de dois a três eurodeputados, o mesmo número estimado para a IL, entre 8,1% e 11,5%.
De acordo com a mesma sondagem, a CDU, o BE e o Livre podem eleger um mandato e o PAN zero.
Segundo a primeira projeção do Parlamento Europeu, o Partido Popular Europeu vence estas eleições europeias e elege 181 deputados. Os Socialistas e Democratas conseguem 135 assentos parlamentares e o Renovar a Europa, que surge como a terceira força política, tem 82 deputados.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, chegou à sede do partido nesta noite eleitoral sereno e recusou fazer leituras sem saber os resultados.
"Vamos esperar para ver com tranquilidade. As televisões vão fazer as projeções e nós vamos esperar. Estamos à espera com a mesma tranquilidade com que esperámos os resultados em março", afirmou.
Questionado sobre se uma derrota terá consequências internas no PS, Pedro Nuno admite que o partido fará uma leitura nacional, mas neste momento resta apenas aguardar para conhecer os resultados.
"Tem de fazer também essa pergunta ao primeiro-ministro. Tivemos eleições legislativas há três meses e estas eleições são importantes para a União Europeia e para nós também. Vamos fazer uma leitura nacional, neste momento não podemos fazer porque não conhecemos os resultados. O Governo da AD esteve um mês inteiro em campanha intensa. Vamos esperar. Temos de esperar. Não se pode retirar essas ilações, sinceramente. Vamos esperar com serenidade. Queremos sempre ganhar estas eleições. Não faz sentido estar a dizer mais nada porque não conheço os resultados, vamos esperar. Não tenho muito para vos dizer nesta altura", acrescentou Pedro Nuno.
O dirigente do BE José Gusmão considerou este domingo que o aumento da participação nas eleições europeias significa que "os portugueses compreenderam a importância" deste sufrágio, apesar de a abstenção continuar num nível "bastante elevado".
"Todas as projeções indicam que irá haver uma diminuição substancial da abstenção nestas eleições, o que significa que, sendo ainda um nível bastante elevado e muito superior ao das legislativas, os portugueses compreenderam a importância destas eleições", considerou José Gusmão, 'número dois' da lista do BE às eleições europeias.
O dirigente bloquista reagia, no Fórum Lisboa, à taxa de abstenção nas eleições para o Parlamento Europeu, que ficou entre 58,6% e 64,5%, de acordo com as projeções televisivas, em território nacional.
O diretor de campanha da AD saudou este domingo a maior participação eleitoral nas europeias e o "arrojo" da primeira experiência do voto em mobilidade, embora considerando que "ainda há um longo trabalho a fazer".
Numa reação às projeções televisivas sobre a abstenção - que apontam para uma taxa entre 58,6% e 64,5% em território nacional -, Emídio Guerreiro registou que, "sendo ainda bastante significativa", a abstenção "foi inferior" à eleição europeia de 2019.
"Queria saudar as portuguesas e os portugueses que hoje decidiram ir votar em número superior em relação há cinco anos. Ainda há um longo trabalho a fazer para que possamos combater esse flagelo, mas é muito animador", disse.
Luís Montenegro já chegou à sede de campanha da AD, em Lisboa. Sobre a redução da taxa de abstenção nestas eleições europeias, o primeiro-ministro destaca: "Hoje demos uma demonstração da nossa capacidade de inovar, de aproveitar a tecnologia para facilitar a participação cívica e política dos cidadãos." Espera ainda que "os cidadãos recebam [da parte dos políticos] motivos para participar".
Questionado sobre se estes resultados vão mudar a forma como o Governo dialoga com os partidos da oposição, Montenegro remete as interpretações para "mais logo".
"É mesmo para rir" colocar a hipótese de demissão caso o PS seja o vencedor desta noite eleitoral: "Isso não está em cima da mesa."
Não comentando a possível derrota ou vitória de Sebastião Bugalho, o líder do Executivo sublinha a campanha "digna" feita pela AD e pelos outros partidos.
O deputado do Chega Rui Paulo Sousa considerou que a taxa de abstenção nas europeias foi "fraca" comparativamente com eleições anteriores para o Parlamento Europeu.
"Foi também a primeira eleição que decorreu com o sistema de mobilidade a funcionar. Apesar de alguns problemas técnicos que existiram durante o dia, no geral, podemos dizer que contribuíram sem dúvida também para o próprio resultado da fraca abstenção comparativamente com os anos anteriores", afirmou o secretário-geral do partido.
Rui Paulo Sousa lamentou que não tenha sido atingido o nível de participação "de umas legislativas", mas destacou a descida da abstenção face às últimas eleições europeias, em 2019.
"Isto mostra que estamos no caminho certo para combater a abstenção, que devemos continuar a tentar que todos votem, porque a democracia só é totalmente atingida quando todos cumprimos não só o nosso direito, mas também o dever de votar", defendeu.
O dirigente do Chega agradeceu também "a todos os que hoje estiveram desde as mesas de voto, vão estar nas contagens, o pessoal de informática que esteve em apoio em todo o país". Rui Paulo Sousa destacou que estas pessoas "contribuíram para mais uma eleição que decorreu sem incidentes e num espírito democrático que é sempre muito importante".
O cabeça de lista do PAN às eleições europeias, Pedro Fidalgo Marques, saudou este domingo a descida da abstenção em relação ao ato eleitoral de 2019, afirmando que "é sempre algo positivo que as pessoas se tenham mobilizado para votar".
"É sempre de salutar quando temos descida da abstenção. Neste momento em relação a 2029 tivemos mais votação", disse aos jornalistas à chegada pelas 19:10 ao quartel-general do partido para a noite eleitoral, no Teatro Thalia, em Lisboa.
A cabeça de lista do PS às eleições europeias, Marta Temido, chegou à sede de campanha do PS a elogiar a solução do voto em mobilidade, uma resposta "pensada pelo anterior Governo" e que "teve um resultado interessante". Apesar de esperar que seja "uma noite boa", sublinha que não tem "nenhuma inside information" nem "nenhum discurso preparado".
"Gostamos de fazer essas coisas em função da realidade e evolução das circunstâncias. Nunca será uma coisa plástica", explicou.
Sobre as consequências que os resultados desta noite podem ter no partido, a ex-ministra da Saúde afirmou que refletem sobre os resultados em qualquer eleição.
"Não faço ideia de como vão evoluir os resultados, estamos apenas serenos e tranquilos. Que seja uma noite de vitória da democracia", acrescentou a socialista.
A projeção RTP/Católica para a abstenção aponta para uma taxa entre os 60 e os 63%. A confirmar-se, significa que será inferior às últimas eleições europeias em 2019, em que foi de 69,25%. Faltam ainda apurar os resultados dos Açores e voto em mobilidade de última hora, mas esta tarde o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, já tinha adiantado que a participação nas eleições europeias de 2019 tinha sido ultrapassada.
Já a projeção da TVI/CNN aponta para um intervalo entre os 58,5% e os 64,5%.
Segundo a SIC, a abstenção será de 63,6%. A CMTV refere uma taxa de abstenção entre 58% e 62%.
O Ministério da Administração Interna apontava que, até às 19h00, tinham votado 36,44% de eleitores nacionais e 17,38% de eleitores comunitários não nacionais.
Em Portugal continental e na Madeira as urnas já encerraram.
Devido à diferença horária, os eleitores que estão nos Açores têm ainda uma hora para votar, já que no arquipélago ainda são 18h04 (menos uma hora do que em Portugal continental e na Madeira).
O antigo primeiro-ministro criticou, este domingo, as pessoas que ainda não perceberam a importância das eleições europeias. Em declarações aos jornalistas após exercer o direito de voto, em Benfica, António Costa lembrou que não há praticamente legislação europeia que seja aprovada que não tenha implicações na vida dos portugueses.
"Faz muita impressão que, ao fim destes anos todos, pessoas cultas e inteligentes continuem a dizer que o Parlamento Europeu não conta para nada, desconhecendo que entre os anos 80, que foi a última vez que leram os tratados e os tratados que hoje estão em vigor, as competências do Parlamento Europeu aumentaram imenso e, portanto, praticamente não há nenhuma legislação que seja aprovada na União Europeia, desde aquela que nos vai permitir ter um carregador único para o telemóvel às novas regras da governação económica, que não dependem do voto do Parlamento Europeu e onde felizmente tivemos, até agora, um excelente lote de deputados que foram decisivos na aprovação de alguma desta legislação", afirmou António Costa.
O cabeça de lista da AD às eleições europeias afirmou estar satisfeito com os números da afluência num ato eleitoral que "defenderá os portugueses na Europa, que é fundamental para o seu futuro" e sublinha não ter "razões para estar nervoso".
"Ainda não escrevi nenhum discurso. Estou sorridente e vou continuar sorridente. Não estou nervoso. Não tenho razões para estar nervoso, tenho razões para estar orgulhoso do trabalho que fizemos ao longo desta campanha e neste momento, estando a decorrer o voto eleitoral, não vou fazer campanha por respeito ao voto dos portugueses. Certamente que falaremos daqui a pouco, até já", afirmou Bugalho.
Houve uma queixa sobre as declarações da cabeça de lista do PS às eleições europeias, Marta Temido. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) analisou e considerou que poderia resultar num apelo ao voto e propaganda política.
"Houve uma deliberação perante uma queixa que nos foi apresentada. Uma subscrita pelo PSD e outra por uma cidadã no sentido de que aquelas declarações podiam ser suscetíveis de constituir propaganda. A CNE analisou e particularmente na parte final da declaração talvez pudesse um apelo muito indireto ao voto na candidatura que a candidata subscreve. Pedimos aos órgãos de comunicação social não continuassem a passar aquelas declarações, particularmente a sua parte final", explicou Fernando Anastácio, porta-voz da CNE.
Quanto ao ato eleitoral, a CNE afirmou que as eleições estão a "decorrer normalmente", com um tempo médio de votação de 49 segundos por eleitor.
A União Democrata-Cristã (CDU) e o partido irmão na Baviera (CSU) lideram as projeções na Alemanha com mais de 29%, com a Alternativa para a Alemanha (AfD) a conseguir o segundo lugar, de acordo com as primeiras projeções.
Segundo as projeções da Infratest dimap para o canal ARD, a CDU/CSU consegue 29,5%. Nas eleições de 2019, a coligação das duas forças obteve 28,9%. As urnas, na Alemanha, fecharam às 18h00 (menos uma hora em Lisboa).
A Alternativa para a Alemanha (AfD) consegue 16,5%, um valor superior ao previsto pelas sondagens, e que também supera os 11% obtidos nas últimas europeias.
Todos os partidos que formam o atual governo liderado por Olaf Scholz perderam em relação às últimas eleições europeias. O SPD (Partido Social Democrata) não vai além dos 14%, obtendo o pior resultado de sempre, de acordo com esta projeção. Os Verdes conseguem 12%, depois de, em 2019, chegarem aos 20,5%. Os liberais do FDP chegam aos 5%, há cinco anos o resultado foi de 5,9%.
Os resultados da projeção apresentada pela ZDF registam poucas variações. A CDU/CSU conseguem 30%, a AfD 16%, o SPD 14%, os Verdes 12,5% e os Liberais do FDP chegam aos 5%.
A participação eleitoral situou-se nos 64%, superior à registada há cinco anos.
Vários partidos já reagiram às primeiras projeções com Kevin Kühnert, secretário-geral do SPD, lamentou o resultado "muito amargo", acrescentando que não vão ser apontados "bodes expiatórios".
A Alemanha, sendo o Estado-membro mais populoso, vai continuar a estar representado no Parlamento Europeu com 96 assentos. Cerca de 65 milhões de cidadãos foram chamados a votar, com os jovens de 16 e 17 anos a poderem fazê-lo pela primeira vez no país.
A aliança de centro-esquerda formada pelos Verdes e social-democratas, GL-PvdA, venceu as eleições para o Parlamento Europeu nos Países Baixos, seguida pelo partido de extrema-direita de Geert Wilders, segundo os primeiros resultados anunciados hoje pelo Parlamento Europeu.
Nos Países Baixos, o primeiro Estado-membro da União Europeia (UE) a votar, na quinta-feira passada, a lista liderada por Frans Timmermans conseguiu eleger oito eurodeputados (quatro para o grupo dos Socialistas e Democratas e quatro para os Verdes), com 21,60% dos votos, mais um do que o Partido para a Liberdade (PVV), de Geert Wilders, que venceu as legislativas há seis meses.
Wilders, cujo partido pertence ao grupo de extrema-direita Identidade e Democracia (ID), dispara assim a sua representação no hemiciclo europeu, onde tinha neste mandato um lugar, ao alcançar 17,7% dos votos.
Em terceiro lugar, o Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD), do primeiro-ministro cessante, Mark Rutte, membro do grupo dos Liberais (Renovar a Europa), teve 11,60% dos votos e quatro eleitos.
A taxa de participação foi de 46,6%.
O Presidente da República elogiou este domingo o voto em mobilidade, considerando que contribuiu para aumentar a participação nestas eleições europeias e realçando que já superou a de 2019.
Em declarações aos jornalistas em Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, durante as comemorações do Dia de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que tinha acabado saber, cerca das 16:00, que nestas eleições em Portugal já se ultrapassou a votação nas europeias de há cinco anos.
"Chegou-me agora a notícia, provavelmente já ultrapassámos há mais tempo: batemos 2019. Estamos a melhorar em termos de qualidade da democracia em Portugal", congratulou-se.
A afluência às eleições europeias deste domingo ultrapassou a registada no sufrágio de 2019, quando faltavam pouco mais de duas horas para fecharem as urnas em Portugal continental, indicam os dados oficiais.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, 30,79% dos eleitores inscritos nas eleições de hoje para o Parlamento Europeu já tinham votado até às 16h50, enquanto a participação total no sufrágio de 26 de maio de 2019 ficou pelos 30,73%.
Este aumento comparativo de afluência já tinha sido registado durante a manhã, uma vez que, até às 12h00, exerceram o seu direito de voto 14,48% dos inscritos, uma percentagem superior aos 11,56% que foram às urnas no mesmo período em 2019.
O site da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna indica que, até às 16h00, votaram 27,89% dos eleitores.
Um pico de afluência que coincidiu com uma atualização de segurança levou, no final da manhã, a um abrandamento do sistema que permite o voto em mobilidade nas eleições europeias, que decorrem com normalidade, explicou fonte oficial.
"Confirmamos que cerca das 11h30 ocorreu uma situação de atualização de segurança do sistema, pré-agendada, que tendo coincidido com um dos "picos de afluência" de eleitores às urnas, provocou, durante algum tempo, um abrandamento na operacionalidade do sistema", adiantou a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
A palavra "votou" ecoou mais de 300 vezes esta manhã na mesa de voto na escola primária onde se encontra a mesa número 30 do vigésimo bairro parisiense. Por ali, passaram eleitores que votam antes de ir correr e há eleitores como Jacques, cujo táxi está à espera dele para o levar até ao aeroporto, de férias, mas antes fez questão de exercer o seu direito de voto.
"Sim é importante, as europeias sempre foram importantes, mas desta vez é ainda mais importante do que nunca. Votar é importante e é preciso votar em todas as circunstâncias", defende este eleitor. Questionado sobre o facto de este voto ser crucial, Jacques responde que "todos os votos são cruciais. Em França, temos muitas, muitas vantagens e muitos, muitos direitos. E é tempo também de perceber que temos deveres".
A Comissão Nacional de Eleições confirma à TSF que foram registadas pelo menos três situações de problemas técnicos durante a votação. O porta-voz da CNE explica que estes problemas estão relacionados com o funcionamento de computadores e a ligação à internet, que foram prontamente resolvidos.
No geral, está tudo a decorrer com normalidade, garante Fernando Anastácio, sublinhando que o tempo médio para votar é de 50 segundos.
As mesas de voto para as eleições europeias abriram este domingo às 08h00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19h00.
Nos Açores, as mesas de voto abrem e encerram uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
Mais de 10 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são este domingo chamados às urnas para eleger os 21 representantes nacionais no Parlamento Europeu.
As mesas de voto, para as segundas eleições em três meses, estarão abertas entre as 08h00 e as 19h00 em Portugal continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão inscritos nos cadernos eleitorais para as eleições de hoje um total de 10.819.317 cidadãos nacionais e 11.255 cidadãos estrangeiros, que perfazem um total de 10.830.572 de eleitores.
A afluência às urnas nas eleições deste domingo para o Parlamento Europeu foi de 14,48% até às 12h00, mais elevada do que a registada em 2019, indicam os dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Nas eleições europeias de 26 de maio de 2019, quatro horas depois da abertura das mesas de voto, a afluência dos eleitores era de 11,56%.
Os dados disponibilizados online pela entidade responsável pela divulgação dos resultados oficiais indicam ainda que, em relação aos eleitores comunitários não nacionais, a afluência está a ser mais reduzida, com 7,97% até às 12:00, quando foi de 8,9% em 2019.
Pela primeira vez é possível votar em mobilidade, ou seja, sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
A porta-voz do PAN apelou aos portugueses para participarem nas eleições europeias para que a abstenção não marque o ato eleitoral, dizendo que "o futuro da Europa é extremamente importante para o futuro de Portugal".
"Precisamos de garantir que as pessoas diretamente decidam sobre aquilo que lhes diz respeito. Sobre o aumento do custo de vida, à saúde, mas também às políticas ambientais (...). Estamos a falar de uma realidade que afeta o nosso dia-a-dia, por isso apelo a todos os portugueses que saiam hoje para votar. Hoje é um dia muito importante para a nossa democracia", salientou Inês de Sousa Real.
O Presidente da República considerou este domingo que "é bom sinal" a afluência às urnas de 14,48% até às 12h00 nas eleições para o Parlamento Europeu e apelou à participação eleitoral.
Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas em Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, durante as comemorações do Dia de Portugal, sobre a afluência às urnas até às 12h00, superior à das europeias de 2019, que à mesma hora era de 11,56%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
O presidente do Chega disse este domingo esperar que a participação nestas eleições europeias supere a das últimas, em 2019, e apelou aos eleitores que exerçam o seu direito de voto, salientando que podem fazê-lo nem qualquer parte do país.
"O que nós esperamos é que à noite haja pelo menos uma vitória, que é a vitória da democracia, sinal de que superámos o resultado de participação das últimas eleições europeias, isso era muito importante, e nos aproximámos, espero eu, da participação das legislativas, embora honestamente, face aos números que vamos tendo e à visibilidade que vamos tendo, me parece um pouco complicado que esta noite se traduza também numa participação igual à das legislativas", afirmou.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, apelou este domingo ao voto de todos os portugueses, sublinhando que este é o momento maior do exercício da liberdade de expressão e uma oportunidade para reforçar o projeto europeu.
"Este é o momento maior do exercício de cidadania por parte dos cidadãos portugueses e nós devemos praticar e exercer este momento para expressar o nosso sentido crítico em relação ao que não concordamos e em relação ao que desejamos. Este é o momento maior da liberdade de expressão e, por isso, todos os portugueses devem vir, votar, participar, porque a democracia é isso", afirmou.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apelou este domingo à participação de todos os portugueses nas eleições europeias, dizendo que é "sempre um dia de festa" e é preciso votar para preservar a democracia.
"O dia das eleições é sempre um dia de festa da nossa democracia e nós devemos participar para preservar esta que foi a nossa grande conquista que é o direito a votar, a escolher quem nos representa", afirmou Pedro Nuno Santos, em declarações aos jornalistas após ter votado, pelas 12:15, na Escola Básica de Telheiras, em Lisboa.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou este domingo que eleições para o Parlamento Europeu num fim de semana prolongado foi um desafio, mas admitiu que o voto antecipado e em mobilidade poderão contribuir para reduzir a abstenção.
"Do ponto de vista técnico, eu acho que foram criadas as condições que permitem que toda a gente que queira optar por votar, possa votar. Foi assim com o voto antecipado, no fim de semana passado, é assim com o voto em mobilidade", disse Paulo Raimundo, que exerceu o direito de voto cerca das 11:00, na Quinta da Fonte da Prata, concelho da Moita, no distrito de Setúbal.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, defendeu este domingo que as eleições europeias não são um sufrágio "menos importante" e realçou que "todos os votos contam" independentemente do local onde se exerce este direito, apelando à participação.
"Em Bruxelas, em Estrasburgo, decidem-se questões essenciais do nosso futuro. Não é uma eleição menos importante", considerou Mariana Mortágua, em declarações aos jornalistas depois de ter votado para as eleições europeias na Escola Básica N.º1, na freguesia de Arroios, distrito de Lisboa.
A bloquista confessou que a abstenção -- que na últimas europeias rondou os 70% - a preocupa sempre e que no caso destas eleições, "há uma tendência para as pessoas se afastarem um pouco do voto porque não percebem exatamente para que é que ele serve".
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, defendeu este domingo a importância destas eleições europeias, sublinhando que esta é uma oportunidade única para os eleitores europeus num continente que está a chegar a "um ponto de encruzilhada".
"Está a chegar aquele ponto de encruzilhada em que os destinos da Europa se decidem. E por isso são eleições importantes, em que temos uma oportunidade única no mundo, que em mais nenhum outro continente existe e que devemos exercê-la", afirmou aos jornalistas depois de ter votado na Escola Básica e Secundária Gil Vicente, em Lisboa.
Tânger Corrêa, cabeça de lista do Chega, mostra-se confiante. Após exercer o direito de voto, o candidato ao Parlamento Europeu espera que os portugueses façam o mesmo.
"Esperemos que nos corra bem e que os portugueses tenham reagido bem à mensagem que tentámos transmitir. Penso que a participação será menor do que nas legislativas, o que é uma pena. Os portugueses deviam dar mais importância às europeias, pela importância que a Europa tem para Portugal, mas aguardemos os resultados logo à noite", disse.
Sebastião Bugalho espera terminar a noite eleitoral "com um sorriso". O número 1 da lista do PSD às eleições europeias já votou e aproveitou o voto em mobilidade para exercer o seu direito. À saída, Bugalho lembrou que os portugueses são democratas e europeus.
"A importância desta mobilidade é defender o voto dos portugueses, porque permite a cada português votar em cada ponto do país. Eu tenho uma ligação antiga a esta comunidade [em Marvila, Lisboa] e neste sentido escolhi estar aqui hoje. Espero que os portugueses expressem a sua votação, os portugueses são um povo democrata, um povo europeu, um povo pacífico e hoje é o dia onde vamos conseguir mostrar isso", afirmou.
Catarina Martins, cabeça de lista do Bloco de Esquerda, deixou um apelo ao voto e destacou a possibilidade de se votar em mobilidade para combater a abstenção.
"Hoje o dia é para apelar ao voto. Pode votar-se em todo o país, quem estiver deslocar pode consultar qual a sua mesa de voto mais próxima no portal do eleitor e pode votar em qualquer sítio, mesmo que não se tenha inscrito. É só ir a uma mesa de voto com o cartão de cidadão, o sistema está a funcionar bem. No Parlamento Europeu tomam-se decisões muito importantes para a nossa vida", sublinhou.
Pedro Fidalgo Marques, cabeça de lista do PAN, prevê que a abstenção desça. O candidato lembra a importância destas eleições europeias. "Acreditamos que houve uma maior campanha e mais informação em termos da importância da Europa, estamos confiantes que a abstenção vá reduzir", referiu, em declarações aos jornalistas.
"As possibilidades que existem de exercer o direito de voto mais fáceis relativamente em várias localidades, não havendo restrições, é mais um contributo para que as pessoas votem. Esperemos que tudo funcione de acordo com as condições criadas para que as pessoas exerçam o direito de voto e esperemos que as pessoas correspondam", disse, em declarações aos jornalistas.
Francisco Paupério aproveitou o voto em mobilidade. O cabeça de lista do Livre votou em Lisboa, quando a mesa onde costuma votar é em Leça da Palmeira.
"Demorei menos de um minuto, foi tudo muito rápido, muito célere, as pessoas foram muito simpáticas. Este tipo de voto pode resultar, vamos ver o que acontece hoje em questões de abstenção, mas creio que vamos melhorar face aos níveis de 2019", sublinhou.
Marta Temido sublinhou que as eleições europeias deste domingo são uma das eleições mais importantes de sempre. A cabeça de lista do PS às europeias exerceu o direito de voto em Lisboa e lembrou que a possibilidade de se poder votar em qualquer mesa de voto é importante para baixar a abstenção, deixando igualmente um apelo ao voto.
"É esperado que hoje seja um domingo de ampla participação, que todos e todas tenham a perceção que estas umas das eleições europeias mais importantes das nossas vidas e saiam de casa e se dirijam a uma qualquer mesa de voto e bastando levar o seu cartão de cidadão. À noite, logo se verá. Depois do povo falar, depois da democracia funcionar, veremos", afirmou.
João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, foi o primeiro dos cabeças de lista a votar. O candidato espera que abstenção baixe nas eleições europeias deste domingo, com a possibilidade do voto em mobilidade.
O cabeça de lista da Iniciativa Liberal votou em Lisboa. Em declarações aos jornalistas, João Cotrim de Figueiredo sublinhou que é importante evitar as habituais conversas de noite de eleições sobre a alta taxa de abstenção, tão tradicional em eleições europeias.
"Este ano gostava muito que a abstenção baixasse substancialmente", afirmou, sublinhando que, "pela primeira vez, podemos votar em mobilidade, em qualquer sítio".
"Os cadernos eleitorais digitais estão a funcionar bem (...), o Portal do Eleitor também parece estar a funcionar bem. Hoje é importantíssimo votar para evitarmos as eternas discussões da abstenção ao fim da noite", acrescentou.
João Oliveira já votou em Azeitão. O cabeça de lista do PCP sublinha a importância do voto nestas eleições europeias e destaca a possibilidade de voto em mobilidade para chamar mais pessoas às urnas.
Os eleitores da Roménia, Bélgica, Croácia e Hungria já começaram a votar para as eleições para o Parlamento Europeu, que terminam este domingo, com votações em 20 Estados-membros da União Europeia (UE), incluindo Portugal.
No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.
Os cidadãos dos Países Baixos, Irlanda, República Checa, Letónia, Malta e Eslováquia já votaram, num ciclo que começou na quinta-feira. Os italianos começaram a ir às urnas na tarde de sábado e hoje a votação prossegue até às 23h00 (menos uma hora em Lisboa), sendo Itália o último país a encerrar as urnas.
A noite das eleições europeias será acompanhada no edifício do Parlamento Europeu, em Bruxelas, por cerca de mil jornalistas de todo o mundo, incluindo 21 portugueses, disse à Lusa fonte oficial.
Durante a noite eleitoral, o Parlamento será transformado numa 'mega-redação', com 226 televisões acreditadas, 66 órgãos online, 33 rádios, 33 agências noticiosas e 33 jornais.
Os quatro países da União Europeia (UE) com maior presença no hemiciclo são a Alemanha, Itália, França e Espanha.
Bom dia. Abrimos este liveblog para acompanhar a votação e os resultados das Eleições Europeias.