O Ministério dos Negócios Estrangeiros acredita que "o cessar-fogo permitirá aliviar o sofrimento das populações envolvidas". Também Marcelo Rebelo de Sousa acredita que o acordo abre portas "ao fim do sofrimento imenso da população palestina" em Gaza
O Governo português saudou e manifestou esta quarta-feira o seu apoio ao acordo entre o Israel e o Hamas para um cessar-fogo em Gaza e para a libertação de reféns, sublinhando que permitirá "avançar rumo a uma solução política duradoura". Também o Presidente da República e o antigo primeiro-ministro saudaram o acordo.
"O Governo português saúda e apoia o acordo entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns e pausa nas hostilidades na Faixa de Gaza. O cessar-fogo permitirá aliviar o sofrimento das populações envolvidas e avançar rumo a uma solução política duradoura", pode ler-se, numa publicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social X.
Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou o acordo de cessar-fogo que "abre a porta ao regresso dos reféns na posse do Hamas" e "ao fim do sofrimento imenso da população palestina" em Gaza.
"Portugal apoiará todos os esforços para fazer deste acordo uma realidade e estabilizar a situação na Faixa de Gaza e na região", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
Já o presidente do Conselho Europeu, António Costa, disse esperar que o acordo permita o "acesso imediato" da ajuda humanitária ao enclave.
"Saúdo o acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns alcançado hoje. Espero que este acordo ponha fim ao sofrimento dos civis e que aqueles que estão em cativeiro possam reunir-se com os seus entes queridos", sublinhou o ex-primeiro-ministro português.
Para António Costa, o cessar-fogo "deve permitir o acesso imediato à ajuda humanitária tão necessária e criar as condições para a recuperação e reconstrução de Gaza".
"A UE continua empenhada numa paz abrangente, justa e duradoura, baseada na solução dos dois Estados", destacou ainda o ex-primeiro-ministro português.
Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, primeiro-ministro do Qatar, país mediador e que tem acolhido as negociações indiretas, confirmou hoje um acordo de cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, após 15 meses de conflito, avançando que a trégua deverá entrar em vigor no domingo.