Pedro Nuno Santos distinguiu a esquerda da direita e prometeu gastar o excedente orçamental com quem mais precisa.
De um lado da estrada, o mar. Do outro, a enchente socialista. Com centenas de pessoas, Pedro Nuno Santos percorreu as ruas das Caxinas, na tradicional arruada socialista. Foi levado em ombros, distribuiu cumprimentos e ouviu exatamente o que queria ouvir.
A caravana socialista passa, inevitavelmente, pelas Caxinas para um dos momentos de destaque da campanha. Um local de boa memória para o PS que é o ponto de partida para um domingo que também é de votação.
Este é, de resto, “um bom dia para votar”, sublinhou Pedro Nuno Santos, que se mostrou confiante na vitória, desafiando os portugueses a fazerem uma escolha entre a esquerda e a direita. O socialista lembra que existe um excedente orçamental e duas formas de o distribuir.
“Conseguimos diminuir a nossa dívida e ter excedente. E a escolha que temos para fazer é se queremos gastar esse excedente com quem não precisa, com os bancos e com as maiores empresas, ou se queremos investir no povo, no Estado social, nos serviços públicos, nos nossos hospitais e escolas”, afirmou.
Palavras no final de uma arruada em que pediu “ânimo, alegria e força” até ao dia 10 de março, para “construirmos um país em que valha a pena viver”, perante “gente de trabalho duro” e que “se faz ao mar”: “Têm mérito de trabalhar, numa vida dura, para toda a comunidade”.
E foi de um dos habitantes de Caxinas que Pedro Nuno Santos ouviu o que queria: “Nunca votei PS, vou votar pela primeira vez este ano. Eu e a minha família”. O socialista agradeceu e voltou ao caminho de sorriso rasgado.
A caravana segue para o distrito de Braga e só termina em Viana do Castelo. Um domingo exatamente igual ao de António Costa, há dois anos, considerado por muitos como “o dia da viragem” que deu a maioria absoluta ao PS.
Notícia atualizada às 13h24