Os socialistas percorreram as ruas de Torres Vedras, na segunda arruada do dia de campanha.
Num cenário de incertezas, e ainda com muitos eleitores indecisos, Pedro Nuno Santos vê no PS um “porto seguro” para garantir a estabilidade dos portugueses. As palavras, em jeito de apelo ao voto, juntam-se às críticas já antigas sobre o cenário macroeconómico da Aliança Democrática.
Numa arruada em Torres Vedras, ao lado da cabeça de lista por Lisboa, Mariana Vieira da Silva, Pedro Nuno Santos ouviu um poema de uma socialista que lhe pediu “para conservar a luz tão bela” para que “o PS seja o primeiro”, mas encontrou também uma cara conhecida: Nélson Pereira, antigo guarda-redes do Sporting, que é vereador socialista no concelho.
O objetivo é só um: fazer do PS tricampeão. Ou seja, que o partido vença as eleições pela terceira vez consecutiva (depois do primeiro lugar em 2019 e em 2022). E, para isso, Pedro Nuno Santos responde aos adversários à direita que o têm acusado de “impreparação”.
“Tenho resultados, tenho experiência e tenho respostas para resolver os problemas dos portugueses”, disse, numa referência ao tempo como ministro e secretário de Estado dos governos de António Costa.
E Portugal será “um país melhor” com o PS no poder que, num cenário de incerteza, com “as maiores económicas europeias a apresentarem sinais de abrandamento e uma guerra na Europa”, o partido é também “um porto seguro para os portugueses”.
O plano macroeconómico socialista “é realista”, ao contrário das previsões da Aliança Democrática que falam num crescimento em alta. “É muito provável que o cenário não seja realizável e que os obrigue a cortar. Onde vai cortar?”, questiona.
“Não podem ser sempre os mesmos de sempre” a acolherem os cortes da direita, numa referência aos pensionistas e aos mais desfavorecidos. É o alerta de Pedro Nuno Santos, com recuos ao passado, em novo apelo ao voto dos indecisos.