Política

Pedro Duarte considera que é "grande vitória" alterações ao projeto de expansão do metrobus do Porto

Pedro Duarte Igor Martins (arquivo)

O candidato do PSD/CDS à autarquia portuense encabeçou, há duas semanas, uma petição para suspender e mudar a segunda fase do metrobus. Agora reage na TSF à decisão conhecida na segunda-feira à noite

Pedro Duarte considera, em declarações à TSF, que "é uma grande vitória" a decisão de efetuar alterações ao projeto de expansão do metrobus do Porto. Há duas semanas, o candidato do PSD/CDS à câmara daquela cidade lançou uma petição em que sugeria mudanças com o objetivo de preservar a atual ciclovia e salvaguardar um grande número de árvores, que a obra colocava em risco. 

A Assembleia Municipal do Porto aprovou na segunda-feira à noite moções para reformular ou suspender a segunda fase do metrobus, orientação que o executivo municipal vai seguir, segundo o presidente da autarquia, Rui Moreira.

Ouvido pela TSF, Pedro Duarte sublinha que a Invicta só tem a ganhar com esta decisão e não esconde a "satisfação" pela "preservação" de uma zona "especial de fruição da cidade".

O também ministro dos Assuntos Parlamentares defende que as alterações a ser feitas não implicam custos significativos: "Fala-se na ordem dos 200 mil euros." Elogia igualmente a atitude "decisiva" da autarquia portuense neste processo.

Em termos de prazos para o final da obra, Pedro Duarte não especifica uma data, mas diz que não deve provocar atrasos no tempo inicialmente previsto.

O mesmo candidato encabeçou uma petição para suspender e mudar a segunda fase do metrobus, defendendo a circulação sem canal dedicado e a salvaguarda de árvores e da atual ciclovia. No mesmo dia em que foi conhecida a petição (22 de maio), Rui Moreira afirmou concordar com a mesma.

O metrobus ligará a Casa da Música à Praça do Império (primeira fase) e à Anémona (segunda), os veículos do serviço serão autocarros a hidrogénio visualmente semelhantes aos do metro convencional, e a obra total custa cerca de 76 milhões de euros.

Inês Morais Monteiro