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"Gosto de cuidar do meu lindo cabelo." Trump assina ordem sobre pressão da água para "tornar os banhos grandes novamente"

Win Mcnamee/EPA (arquivo)

"Tenho de ficar debaixo do chuveiro durante 15 minutos até que o chuveiro fique molhado. A água sai a pingar, a pingar, a pingar. É ridículo", criticou o Presidente norte-americano

"Make America's showers great again": é assim que a Casa Branca anuncia uma das últimas ordens executivas assinadas pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump.

No meio do turbilhão que gerou com as tarifas impostas a outros países, incluindo à União Europeia, o líder norte-americano assinou uma ordem executiva para aumentar a pressão da água em chuveiros e lavatórios nos EUA.

"No meu caso, gosto de tomar um bom banho para cuidar do meu lindo cabelo", disse Donald Trump esta quarta-feira, enquanto assinava a ordem executiva, citado pelo The Guardian. E acrescentou: “Tenho de ficar debaixo do chuveiro durante 15 minutos até que o cabelo fique molhado. A água sai a pingar, a pingar, a pingar. É ridículo.”

A Casa Branca explicou a ordem executiva: “Ao restaurar a liberdade do chuveiro, o Presidente Trump está a cumprir o seu compromisso de desmantelar regulamentos desnecessários e colocar os americanos em primeiro lugar.”

Este tema não é novo em Donald Trump. Em 2019, o Presidente norte-americano queixava-se que "as pessoas estão a puxar o autoclismo dez ou 15 vezes, em vez de uma vez" como resultado da pressão insuficiente da água. "Quando entramos nestas novas casas com chuveiros, a água escorre lentamente, lentamente", disse ele em 2023.

No seu primeiro mandato, o republicano reverteu algumas medidas mais rígidas relativas à eficiência das lâmpadas e criou lacunas para aparelhos menos eficientes, como máquinas de lavar louça e chuveiros, medidas que foram revertidas depois por Joe Biden.

"Biden anulou este progresso e a guerra dos chuveiros continuou", argumentou a Casa Branca, alegando que a nova ordem executiva de Trump iria "tornar os banhos americanos grandes novamente".

Rui Oliveira Costa