O sindicato lamenta que o Governo continue a não salvaguardar "para poder recuperar todo o tempo de serviço"
O líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) afirma que a assinatura ou não do acordo com o Governo para a reposição do tempo de serviço dos professores está sujeita a "sufrágio democrático nas escolas".
"Lamentamos que continue a não existir aqui nesta última proposta do senhor ministro a salvaguarda para poder recuperar todo o seu tempo de serviço, nomeadamente os docentes que estão em vias de se reformarem, os docentes que estão no oitavo, nono e décimo escalões, os docentes que já se reformaram e que trabalharam os seis anos, seis meses e 23 dias, e também os docentes que continuam injustiçados por ultrapassagens e que deveriam ter o direito ao seu reposicionamento na carreira tendo em conta todo o seu tempo de serviço", disse André Pestana aos jornalistas.
Por isso mesmo: "O STOP não abandona esses colegas que não estão salvaguardados nesta, digamos, última proposta do Ministério e vamos manter a nossa palavra. A assinatura ou não do STOP está sujeita ou está condicionada ao sufrágio democrático nas escolas."
Durante a tarde, a Federação Nacional de Ensino e Investigação (FENEI), o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), a Federação Portuguesa da Educação, Ensino, Cultura e Investigação (FEPECI), o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) e o Sindicado Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) seguiram os passos da FNE e acordaram com o Governo a recuperação do tempo de serviço dos professores.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, revelou que já foram sete os sindicatos que o assinaram: "Este acordo que hoje foi alcançado com sete organizações vai beneficiar mais de 100 ml professores, que vão ter um progresso significativo na sua carreira e vão cumprir expectativas que viam frustradas há muitos anos e que eu espero que lhes tragam também esse comprometimento que eles têm com a sua missão e que possamos centrar-nos naquilo que é essencial."