"O Partido Socialista viu aprovadas, das suas iniciativas, quatro medidas que não chegam aos 300 milhões de euros por ano. É disto que nós estamos a falar. O Governo já vai neste momento em 2,9 mil milhões de euros entre receita e despesa perdidas no Orçamento para 2025", explica o líder do PS
Depois de Luís Montenegro ter desafiado PS e Chega a mostrarem onde cortariam na despesa, para acomodar as medidas promulgadas por Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Nuno Santos responde com um quadro onde compara o impacto orçamental das medidas apresentadas pelo PS com as do Governo.
De acordo com as contas socialistas, o fim das SCUT no interior do país, a redução do IVA da eletricidade e os apoios ao alojamento estudantil têm um impacto de 280 milhões de euros, um valor muito inferior às medidas do Governo, que acrescem a três mil milhões.
"É muito importante que nós, quando foi quando fazemos o debate dos números, façamo-lo com honestidade e seriedade e quando nós os recebemos, consigamos ir para lá daquilo que normalmente se está a apresentar e a dizer. Por isso, o Partido Socialista viu aprovadas, das suas iniciativas, quatro medidas que não chegam aos 300 milhões de euros por ano. É disto que nós estamos a falar. O Governo já vai neste momento em 2,9 mil milhões de euros entre receita e despesa perdidas no Orçamento para 2025, mais um conjunto de medidas. Bom, nós não sabemos o impacto orçamental porque o governo nunca as deu", contabiliza o secretário-geral socialista.
Nestas contas, Pedro Nuno Santos exclui o diploma do PS para a redução do IRS. O secretário-geral socialista lembra que a proposta teve como base o custo orçamental apresentado pelo Governo.
"O Partido Socialista apresentou um projeto para a redução do IRS apenas na sequência da iniciativa do Governo. O Governo quis reduzir o IRS. Em 2024, o impacto era 348 milhões de euros. Em 2025, o impacto já era de 460 milhões de euros e aquilo que o Partido Socialista fez foi apresentar um projeto que previa uma distribuição da poupança fiscal mais justa do que aquela que o Governo apresentou", argumenta.