Economia

"Grande caso de sucesso." Gaming Hub, a "potência" de videojogos que está "presente nos principais mercados do mundo"

TSF

Em declarações à TSF, o diretor da Unicorn Factory Lisboa admite que foram reunidos “todos os esforços” para conquistar a indústria dos videojogos

O Gaming Hub da Unicorn Factory Lisboa celebra, neste mês de dezembro, um ano de atuação. Caracterizando o espaço como "um grande caso de sucesso", o diretor-executivo, Gil Azevedo, ouvido pela TSF, não tem dúvidas: "As expectativas foram claramente alcançadas." O primeiro dos três hubs de inovação (Gaming, Web3 e AI), criados pela Unicorn Factory, uma "iniciativa da câmara de Lisboa", e atualmente espalhados pela cidade, esgotou a lotação em apenas três meses. Com 42 empresas associadas, o Gaming Hub determina-se como “uma potência”, que vai além da capital portuguesa, estando "presente nos principais mercados de videojogos do mundo".

A “Fábrica de Unicórnios”, como é conhecida na área geográfica nacional, “reuniu todos os esforços” para "agregar comunidades e dar-lhes mais visibilidade”, de modo a criar “um centro de excelência na área dos videojogos”.

São vários os eventos desenvolvidos dentro do edifício 18 da Avenida da República, em Lisboa, para dar visibilidade ao trabalho das diversas empresas que se instalam dentro daquelas paredes. Também em declarações à TSF, o gaming lead da Unicorn Factory, Francisco Moreira, dá o exemplo dos Game Jams: um "desafio criativo", cujo objetivo é desenvolver um protótipo de jogo em 48 horas. O coordenador explica que estas dinâmicas “trazem bastante efeito”, pelo “networking, o feedback que se recebe e a aprendizagem que se retira”.

Estas iniciativas permitem que “a maioria dos projetos crie escala e acelere o crescimento”, fomentando “sinergias e oportunidades de colaboração”, estando o Hub aberto a toda a comunidade gaming e não apenas a quem está instalado no espaço.

Contudo, Francisco Moreira reforça que há a necessidade de “atrair e resgatar o talento português”, para que “cada vez mais pessoas considerem Portugal como decisivo nesta área”. “É preciso trazer de volta os portugueses que foram para fora e cresceram. Portugal é um bom destino para a criação de novos projetos e é importante termos talento nosso na indústria”, enfatiza.

Por sua vez, Gil Azevedo remata com algumas das metas para 2025, que assentam em três níveis: “Reforçar a ação neste setor de elevado crescimento, continuar a apoiar os membros através de iniciativas e feiras internacionais e, por fim, apostar em parcerias com universidades."

* Com Carolina Quaresma

Francisca Barros