Deverão ser libertados seis reféns este sábado, incluindo um com nacionalidade portuguesa
O Hamas entregou à Cruz Vermelha os primeiros dois reféns de um grupo de seis israelitas que deverão ser libertados este sábado, sob o acordo de cessar-fogo, noticiou a AP.
Os reféns Abera Mengistu, israelo-etíope, há mais de uma década sequestrado pelo Hamas, e Tal Shoham, israelo-austríaco levado do kibutz Beeri em outubro de 2023, foram libertados e entregues à Cruz Vermelha em Rafah, sul de Gaza.
A comunicação social transmitiu a operação em direto.
Rodeadosd e dezenas de milicianos armados do Hamas e num intercâmbio com menos pessoas do que o anterior, em parte devido ao tempo chuvoso na Faixa, os dois israelitas foram levados para um estrado onde fizeram declarações.
O Hamas entregou-lhes um documento e encontram-se já caminho da fronteira com Israel.
Mais reféns israelitas, incluindo um com nacionalidade portuguesa, deverão ser libertados este sábado da Faixa de Gaza ao abrigo do acordo de tréguas firmado entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, que também prevê a libertação de prisioneiros palestinianos.
O refém luso-israelita é Omer Shem Tov, segundo confirmou esta semana o presidente da Comunidade Israelita do Porto (CIP).
Desde a entrada em vigor do cessar-fogo, em 19 de janeiro, esta é a sétima troca de reféns por prisioneiros.
O grupo, composto por quatro pessoas raptadas durante o ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 e duas que estão em cativeiro há cerca de 10 anos, integra os últimos reféns vivos da primeira fase do acordo de cessar-fogo.
Do lado israelita, está prevista a libertação de cerca de 600 prisioneiros palestinianos.
No total, a primeira fase do acordo prevê a libertação de 33 reféns até ao início de março, incluindo oito reféns dados como mortos, em troca de cerca de 1900 palestinianos detidos em prisões em Israel.