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Montenegro garante que Portugal "continuará" ao lado de Kiev na procura de uma "paz justa, inclusiva e duradoura"

Luís Montenegro afirma que é "tempo de pôr fim a uma flagrante violação dos valores da democracia" Olivier Matthys/EPA

A propósito do 3.º ano da invasão russa, o chefe do Governo português assinala a "bravura" do povo ucraniano na "defesa da liberdade, soberania e integridade territorial"

O primeiro-ministro saudou esta segunda-feira o povo ucraniano e garantiu que Portugal continuará ao lado de Kiev na procurada de uma paz justa, inclusiva e duradoura, quando se assinala o terceiro ano desde o início da guerra na Ucrânia.

Numa declaração escrita na rede social X, Luís Montenegro escreve que “é tempo de pôr fim a uma flagrante violação dos valores da democracia e do direito internacional”.

“No 3.° aniversário da agressão da Rússia contra a Ucrânia, saúdo o povo ucraniano pela sua bravura na defesa da liberdade, soberania e integridade territorial”, refere o primeiro-ministro.

E a mensagem termina com uma garantia: “Portugal esteve desde a primeira hora ao lado da Ucrânia no exercício do seu legítimo direito à autodefesa, e continuará ao seu lado na procura de uma paz justa, inclusiva e duradoura.”

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).

Para assinalar a data, os líderes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu chegaram esta segunda-feira a Kiev, onde irão manifestar apoio à Ucrânia e a Zelensky.

"Estamos hoje [segunda-feira] em Kiev porque a Ucrânia é a Europa. Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em causa. É o destino da Europa", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A mensagem de Von der Leyen surge publicada nas redes sociais, acompanhada de um vídeo da chegada de comboio a Kiev ao lado do presidente do Conselho Europeu, o português António Costa.

A presidente da Comissão Europeia chegou acompanhada também por 24 dos seus 27 comissários e foi recebida na estação pelo chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andriy Sibiga.

No comboio, a caminho de Kiev, von der Leyen defendeu que a União Europeia (UE) deverá acelerar a entrega imediata de ajuda militar à Ucrânia nas próximas semanas.

Lusa