Sociedade

Federação dos Bombeiros de Setúbal quer helicópteros a operar em Grândola e Ourique

Nuno Brites (arquivo)

A Federação exige a "colocação imediata" de meios aéreos. A colocação de helicópteros nestes concelhos estava prevista para o dia 1 deste mês

A Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal criticou esta quarta-feia a "contínua" falta de helicópteros nos concelhos de Grândola e Ourique e exigiu a "colocação imediata" de meios aéreos operacionais para combate aos incêndios rurais. 

“A Federação demonstra a sua preocupação por os meios aéreos ainda não estarem colocados nesta zona do nosso território, nomeadamente Grândola e Ourique, porque são um apoio fundamental àquilo que é o ataque inicial a um incêndio rural, como também depois ao combate”, começou por dizer o presidente João Ludovico.  

A colocação de helicópteros nos CMA nestes concelhos alentejano estava prevista para o dia 1 deste mês, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2025. 

 A Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal entregou à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil um pedido de esclarecimentos. João Ludovico disse esperar respostas também do Governo. 

 “Esperamos que essa questão seja ultrapassada o mais rapidamente possível”, sublinhou.  

Ainda assim, a Federação tem “conseguido dar uma resposta musculada àquilo que é necessário”, concluiu.

Num comunicado esta quarta-feira divulgado, aludindo apenas aos casos de Grândola e Ourique, a federação dos bombeiros exigiu “a colocação imediata e a plena operacionalidade dos meios aéreos” nestes concelhos e defendeu que “a segurança das populações e a proteção do território devem ser a prioridade máxima das autoridades”.

David Alvito