A CGD divulgou que teve lucros históricos de 1.400 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 2% do que no mesmo período de 2024
O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse esta quinta-feira que o banco público estima pagar ao Estado 1.000 milhões de euros em dividendos em 2026, admitindo ainda que poderá ser ponderado um pagamento mais elevado.
Segundo Paulo Macedo, os 1.000 milhões de euros é o valor com que o conselho de administração do banco público prevê remunerar o acionista único da CGD, o Estado português.
O gestor disse que há outros fatores que influenciam a distribuição de dividendos (caso dos rácios de capital) e acrescentou que "dentro de certas condições [a CGD] poderia distribuir valores ainda superiores" pois tem capital que o permite.
Na proposta do Orçamento do Estado para 2026, ao contrário do que costuma ser habitual, o Governo não indicou o valor em dividendos da CGD estimados arrecadar no próximo ano, referindo apenas que será a maior fatia dos 1.443,5 milhões de euros de 'rendimentos de propriedade'.
A CGD divulgou hoje que teve lucros históricos de 1.400 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 2% do que no mesmo período de 2024.
Quanto aos lucros da CGD nos anos seguintes, disse o gestor que se estimam lucros menores (tendo em conta a queda das taxas de juro), mas que continuarão a ser resultados "robustos".