O último aumento das mortes é atribuído ao maior número de corpos recuperados dos escombros desde que o cessar-fogo foi anunciado na devastada Faixa de Gaza e também à identificação de corpos anteriormente não identificados.
As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmam este sábado que mais de 69 mil palestinianos, na maioria civis, foram mortos na guerra entre Israel e o Hamas, iniciada a 7 de outubro de 2023.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, liderado pelo movimento islamita palestiniano, que o número de mortos subiu para 69.169, com outros 170.685 feridos.
O último aumento das mortes é atribuído ao maior número de corpos recuperados dos escombros desde que o cessar-fogo foi anunciado na devastada Faixa de Gaza e também à identificação de corpos anteriormente não identificados.
O anúncio surge depois de Israel ter devolvido no sábado os corpos de 15 palestinianos a Gaza, um dia depois de o Hamas ter devolvido os restos mortais de um refém a Israel, nos termos do frágil acordo de cessar-fogo na guerra que dura há dois anos.
A troca marcou mais um passo em frente para a trégua mediada pelos Estados Unidos. Como parte do acordo, Israel devolveu os restos mortais de 15 palestinianos por cada refém israelita.
O Hospital Nasser, na cidade de Khan Younis, disse que os 15 corpos foram lá recolhidos.
A devolução ocorreu logo após Israel confirmar que os restos mortais devolvidos na sexta-feira à noite eram de um homem israelo-argentino que morreu enquanto lutava contra o Hamas no mesmo dia do ataque de 7 de outubro, o que desencadeou a guerra.
O corpo do refém foi identificado como sendo o de Lior Rudaeff, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.