Mundo

Rússia volta a atacar Ucrânia com mísseis hipersónicos Kinzhal e bateria de drones

Sergey Kozlov/EPA

O comunicado da Força Aéria ucraniana não esclarece se os engenhos foram intercetados ou destruídos, adiantando-se no texto que ainda há que a verificar no terreno o resultado concreto e global do ataque

As forças armadas russas voltaram esta segunda-feira a atacar a invadida Ucrânia com dois mísseis hipersónicos Kinzhal, cinco mísseis teleguiados S-300 e S-400 e um total de 67 drones (aeronaves telepilotadas), anunciou a Força Aérea ucraniana.

O comunicado não esclarece se os engenhos foram intercetados ou destruídos, adiantando-se no texto que ainda há que a verificar no terreno o resultado concreto e global deste mais recente ataque das forças militares da Federação Russa.

No setor dos drones, os responsáveis da Ucrânia esclareceram que 40 daqueles dispositivos eram do tipo "kamikaze" (sem retorno) Shahed e que 52 dos 67 foram intercetados, tendo 15 deles sortido efeito em nove localizações distintas.

Antes, o Ministério da Defesa russo declarou ter destruído 71 drones ucranianos em 10 regiões diferentes e na anexada península da Crimeia.

A mesma fonte especificou que 29 dos abatidos foram intercetados na zona fronteiriça de Briansk, na qual tinham sido destruídos 43 aparelhos daquele género, no dia anterior.

Outros sete aparelhos semelhantes, que visam impactos em infraestruturas russas de produção e fornecimento de energia, foram derrubados na também região raiana de Kursk, além de três na Crimeia e mais sete ao largo do mar Negro.

O objetivo das forças militares da Ucrânia, invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, é dificultar os reabastecimentos do exército inimigo e minar a capacidade de o país vizinho exportar crude e produtos derivados, uma importante fonte de financiamento.

Lusa