Markus Kerba, um dos elementos do grupo alemão que recorreu ao Tribunal Constitucional para tentar evitar que a Alemanha participe no pacote de ajuda a Portugal, diz que o país «não tem futuro como economia competitiva» na zona euro.
Cinquenta economistas e juristas alemães recorreram ao Tribunal Constitucional do país para tentar evitar que a Alemanha participe no pacote de ajuda a Portugal.
Os críticos dessa opção integram um grupo de pressão designado «Europolis», que já tinha tentado travar o apoio alemão à Grécia e Irlanda.
Markus Kerba, um dos elementos deste grupo, explicou à TSF que, na opinião do «Europolis», Portugal «não tem futuro como uma economia competitiva» na zona euro.
Por isso, defendeu, o país deve procurar resolver os problemas sem o apoio dos parceiros da moeda única.
Markus Kerba lembrou ainda que os mercados não se acalmaram com a criação de um mecanismo de estabilização financeira.
«Desde que estas medidas foram aplicadas os mercados aumentaram as suspeitas sobre certos estados e estão no seu direito. Isto não é especulação é o comportamento natural dos mercados. Infelizmente os mercados mostram-nos que a política fiscal na Grécia e na Irlanda estava errada», disse.