Política

Portas quer que Governo negoceie o que é urgente

O líder do CDS afirmou, depois do encontro em São bento, que o Governo deverá fazer compromissos em matérias urgentes, mas resguardar o essencial para o período pós-eleições.

Paulo Portas falava aos jornalistas depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, em São Bento, encontro destinado a procurar um consenso nacional em torno das negociações de Portugal com o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente do CDS começou por considerar que Portugal chegou a uma situação de pedir ajuda externa «porque a dívida pública portuguesa duplicou nos últimos cinco anos, mercê de políticas erradas para as quais o Governo foi devidamente alertado e não agiu com razoabilidade».

Paulo Portas deixou ainda algumas recomendações ao Governo, sublinhando que «deve acautelar aquilo é o urgente e resguardar, relativamente aquilo que é o essencial o facto de os portugueses serem chamados a votar no próximo dia 5 de Junho, e serem responsáveis pelo seu destino e pelas opções que vão expressar», sustentou o líder do CDS.