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Consenso sobre ajuda a Portugal começa a desenhar-se na Finlândia

Jyrki Katainen com a mulher Reuters

O primeiro ministro eleito, que ainda não concluiu a formação do novo governo, admite fechar as negociações em breve, sendo que o assunto Portugal parece ser a questão mais difícil de ultrapassar.

A participação da Finlândia na ajuda a Portugal pode ser desbloqueada com a ajuda de investidores privados daquele país.

Esta quinta-feira de manhã, Jyrki Katainen explicou a importância do apoio a Portugal no conjunto das negociações governamentais.

A ajuda a Portugal parece ser o assunto mais difícil nas negociações para a formação do novo executivo de coligação.

As negociações envolvem os conservadores de Katainen, para além dos trabalhistas do SPD e dos populistas, acrescentando o próximo primeiro-ministro que o objectivo é uma solução sobre Portugal que todas as partes consigam aceitar.

Os populistas têm, nas últimas horas, mostrado um tom bem mais conciliatório em relação a Portugal do que durante a campanha eleitoral.

Podem mesmo vir a abster-se na votação parlamentar sobre o pacote de ajuda da Finlândia a Portugal, depois de esta quarta-feira de manhã o líder dos populistas, Timo Soini, afirmar que a questão da ajuda a Portugal é extremamente complexa.

Também os trabalhistas moderaram nos últimos dias a oposição à ajuda a Portugal, afirmando agora que o SPD dará o aval a um pacote de auxílio se, por exemplo, para além do governo finlandês, a ajuda vier também de bancos e investidores privados.