Vida

Papa quer «diplomacia e diálogo» no «lugar das armas» na Líbia

Bento XVI Reuters

Na sua mensagem Urbi et Orbi, Bento XVI pediu ainda, em particular aos jovens da África do Norte e do Médio Oriente, para trabalharem a favor de uma democracia tolerante nos seus países.

O papa Bento XVI defendeu que a «diplomacia e o diálogo devem tomar o lugar das armas» na Líbia e que «na actual situação de conflito seja facilitado o acesso à ajuda humanitária a todos os que sofrem as consequências dos confrontos».

Na sua mensagem Urbi et Orbi deste domingo, o Sumo Pontífice lembrou que ainda a «dignidade humana se sobreponha às trevas da divisão, do ódio e da violência» em todo o Médio Oriente e pediu ainda aos jovens para que se envolvam na construção de uma democracia tolerante nestes países.

«Que nos países da África do Norte e do Médio Oriente, todos os cidadãos, em particular os jovens, façam tudo para promover o bem comum e construírem uma sociedade onde a pobreza seja vencida e onde todas as escolhas políticas se inspirem no respeito pela pessoa humana», acrescentou.

O líder da Igreja Católica pediu ainda a todos os países para que «manifestem a solidariedade» e «abram o seu coração ao acolhimento» dos «numerosos exilados e refugiados» vindos de África.

«Peço solidariedade para com os inúmeros exilados e refugiados que chegam de vários países africanos e que foram forçados a deixar para trás os seus entes mais queridos», concluiu.