Economia

Juros no crédito à habitação sobem há nove meses consecutivos

Dados do INE mostram que a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a aumentar em Março, pelo 9º mês consecutivo, tendo crescido 0,019 pontos percentuais face a Fevereiro para se situar nos 2,163 por cento.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), face a Junho de 2010, mês em que se verificou a taxa mais baixa da série, o aumento acumulado situou-se nos 0,360 pontos percentuais.

A prestação média vencida nos contratos de crédito foi 263 euros, mais um euro do que em Fevereiro e a taxa de juro implícita dos contratos celebrados nos últimos três meses foi 3,107 por cento, uma subida de 0,034 pontos percentuais face a Fevereiro.

Face a Março de 2010, mês em que se atingiu a taxa mínima da série, o aumento acumulado foi 1,089 pontos percentuais, tendo-se situado o valor médio da prestação vencida para este tipo de contratos em 348 euros, menos quatro euros que em Fevereiro.

Nos contratos celebrados nos últimos seis meses o aumento da taxa de juro implícita mensal foi de 0,060 pontos percentuais, situando-se a taxa em 2,950 por cento, com a prestação média a situar-se nos 344 euros.

Já nos contratos a 12 meses, a subida foi de 0,064 pontos percentuais, situando-se a taxa em 2,640 por cento e a prestação média em 332 euros.

O valor médio do capital em dívida dos contratos de crédito à habitação em vigor diminuiu cinco euros em Março face ao mês anterior, situando-se em 56.941 euros.