A partir de hoje, seis unidades hospitalares em Lisboa passam a ter gestão partilhada. Uma fusão que pretende promover a mobilidade dos médicos e combater a falta de especialistas.
De manhã dar consultas no Curry Cabral, ao início da tarde, em Santa Marta e terminar o dia, por exemplo nos Capuchos. O objectivo é promover a mobilidade dos médicos por vários hospitais para compensar a falta de recursos humanos.
Mas não está definido, como essa rotação vai funcionar. A portaria que entra em vigor esta quinta-feira não esclarece esse ponto bem como as implicações que haverá em termos de consultas e serviços prestados aos utentes destes seis hospitais de Lisboa.
O Curry Cabral, Santa Marta, São José, Capuchos, Maternidade Alfredo da Costa e Estefânia passam a ter a partir de hoje gestão conjunta e serviços partilhados.
No entanto, apesar de passarem a funcionar com gestão conjunta para já não vai haverá redução de despesas.
O gabinete da Ministra da Saúde reconhece, ao Diário Económico, que os seis hospitais vão continuar a funcionar autonomamente e há alterações nos Conselhos de Administração, ou seja, não há qualquer redução do número de gestores hospitalares.
A redução de custos, neste caso poderá acontecer a médio prazo na redução de eventuais desperdícios.
Avança-se em Lisboa mas por enquanto dica por fazer a fusão de 14 hospitais na região Norte e Centro do país. Aqui sim ia haver redução de gestores hospitalares de 84 para 30, mas o Governo congelou o processo até às eleições e formação de novo Governo.