As taxas Euribor continuam hoje a subir e a atingir novos máximos históricos com os prazos a um, três, seis e doze meses a registarem as maiores subidas, segundo o fixing diário da Federação Europeia de Bancos.
A Euribor a um mês avançou 0,57 por cento ou 0,007 pontos para 1,244 por cento, enquanto a de três meses sobe 0,72 por cento para 1,395 por cento.
A taxa a seis meses, principal indexante do crédito à habitação em Portugal, sobe 0,007 pontos para 1,682 por cento.
No prazo mais longo, a 12 meses, a taxa avança 0,007 pontos para os 2,139 por cento.
As Euribor estão a ser influenciadas pela falta de liquidez na Zona Euro e têm vindo a ser pressionadas pela inflação.
A inflação anual na Zona Euro deverá fixar-se nos 2,8 por cento em Abril, contra 2,7 por cento em Março, segundo a estimativa rápida do Eurostat divulgada na sexta-feira.
A taxa de inflação continua a situar-se acima da meta de dois por cento, que é o principal objectivo do Banco Central Europeu (BCE) com vista á estabilização dos preços.
Em Abril, o conselho de governadores do BCE aumentou as taxas de juro de referência em 25 pontos base, para os 1,25 por cento, após quase dois anos de juros historicamente baixos, devido às pressões inflacionistas.
A subida das taxas interbancárias implica normalmente um encarecimento do crédito concedido pela banca às famílias e às empresas.