Política

Portas defende que Portugal não tenha alternativa a acordo de ajuda externa

Comentando o acordo sobre a ajuda externa a Portugal, o líder centrista criticou o primeiro-ministro por não ter tido a «naturalidade e coragem de dizer aos portugueses também o que acordo prevê».

O presidente do CDS-PP justificou o seu apoio ao acordo sobre a ajuda externa, uma vez que o país está numa situação de emergência que colocou Portugal numa tal situação que não havia alternativa a esta solução.

Contudo, Paulo Portas lembrou que a troika constituída por Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI «conhece quais são os pontos que, de acordo, com o sistema trimestral de acompanhamento do acordo devem merecer ou melhor solução ou maior limitação de danos».

Considerando que o acordo tem mais pontos positivos que negativos, Paulo Portas lamentou que o «primeiro-ministro não tenha tido a naturalidade e coragem de dizer aos portugueses também o que acordo prevê».

«Um bom governo pode fazer deste acordo um acordo melhor, um mau governo não conseguirá fazer deste acordo mais do que um acordo mediano», acrescentou o líder centrista.

Comentando este acordo, Portas desejou ainda o fim do «tempo em que o país tinha PEC que prometiam resolver tudo e redundavam no PEC seguinte porque não tinha resolvido quase nada».