Os juros exigidos pelos investidores para deter dívida soberana portuguesa a dois, cinco e dez anos negoceiam em queda, no dia em que a "troika" anuncia o plano de ajuda externa.
Às 09:18, os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos transaccionavam, em média, nos 11,282 por cento, abaixo dos 11,389 por cento da sessão anterior, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
O "spread" face à dívida alemã neste prazo atingia os 934,8 pontos base.
O máximo histórico nesta maturidade foi atingido a 29 de Abril, nos 12,064 por cento.
No prazo a cinco, os juros negociavam, em média, nos 11,329 por cento, abaixo dos 11,393 por cento da sessão anterior, enquanto o "spread" face à dívida alemã atingia aos 860,2 pontos base.
O valor mais alto nesta maturidade foi atingido a 26 de Abril, quando negociou nos 11,916 por cento.
A dez anos, os juros negociavam, em média, nos 9,506 por cento, abaixo dos 9,521 por cento da sessão anterior, com o "spread" face à dívida alemã a atingir os 618,3 pontos base.
Os juros da dívida voltaram esta quinta-feira a baixar no dia em que a "troika", composta pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), divulga o plano de ajuda externa a Portugal.
O empréstimo da "troika" será de 78 mil milhões de euros durante três anos, incluindo a recapitalização da banca.