A Associação Nacional de Farmácias refere que o laboratório não está a produzir o Parkadina. Nas farmácias está esgotado há quase um mês e não há uma previsão de quando será posto à venda.
O Parkadina, um dos principais medicamentos para o tratamento da doença de Parkinson, está esgotado nas farmácias portuguesa há quase um mês, depois do laboratório que o produz ter interrompido o seu fabrico.
A Associação Nacional de Farmácias (ANF) já confirmou à TSF que o Parkadina está esgotado desde o dia 18 de Abril e não há qualquer previsão sobre quando é que o medicamento voltará a ser comercializado.
Contactados pelo Jornal de Notícias (JN), alguns pacientes confessaram que para fazer render o remédio estão a diminuir as doses e as quantidades diárias, o que pode afectar a eficácia dos tratamentos dos sintomas.
O Infarmed sublinha que as rupturas de medicamentos, e não só deste, são situações normais no processo produtivo.
O paciente deve procurar junto do médico ou farmacêutico alternativas, caso não existam as entidades de saúde devem fazer um pedido ao Infarmed para mandar vir de fora o medicamento em falta.
Contactado pela TSF, o gabinete de comunicação do Infarmed não confirma se esse pedido foi ou não feito.
Já o Ministério da Saúde, também contactado pela TSF, limita-se a esclarecer que são as farmácias que têm de garantir o acesso doentes aos medicamentos.