As exportações portuguesas subiram 17% no primeiro trimestre comparativamente a 2010, atenuando o défice da balança comercial em 342,4 milhões de euros, segundo o INE.
Entre Janeiro e Março deste ano houve também um aumento das importações, com uma variação homóloga de 8,5 por cento. A balança comercial atenuou o seu saldo negativo, passando de -4.613 para - 4.271 milhões de euros.
As exportações das categorias fornecimentos industriais e material de transporte e acessórios foram as que mais cresceram com 33,6 e 27,4 por cento respectivamente.
Os combustíveis e lubrificantes tiveram a maior quebra (-21,9 por cento) devido sobretudo ao encerramento temporário da refinaria de Leixões.
Do lado das entradas, destacaram-se os aumentos nas categorias de fornecimentos industriais (23,7 por cento) e combustíveis e lubrificantes (15,5 por cento) e a redução na entrada de máquinas e outros bens de capital (-8,2 por cento).
A taxa de cobertura (rácio entre o valor das exportações de um bem e as importações do mesmo) foi de 70,3 por cento, o que representa uma melhoria de 5,1 pontos percentuais face ao trimestre homólogo.
No mês de Março, as saídas registaram uma variação homóloga de 11,5 por cento (21,2 por cento em Fevereiro) graças ao desempenho positivo do comércio intracomunitário.
As entradas cresceram seis por cento em termos homólogos (9,1 por cento em Fevereiro), devido ao aumento das importações de bens comunitários e extracomunitários.
Em termos mensais, as exportações aumentaram 12,8 por cento em Março face a Fevereiro, devido sobretudo ao acréscimo da expedição de bens para mercados comunitários.
Registou-se igualmente um acréscimo de 15,5 por cento nas entradas, devido essencialmente ao aumento das trocas intracomunitárias.