O SPD finlandês pretende que qualquer resgate da União Europeia a Portugal inclua uma cláusula que obrigue os bancos a acarretar os prejuízos de uma eventual falência do Estado.
A Finlândia adiou para sexta-feira a votação sobre o empréstimo a Portugal, já que os sociais-democratas, a segunda força política do país, ainda não tomaram uma decisão sobre esta questão.
Contudo, esta formação política já anunciou que pretende que qualquer resgate da União Europeia a Portugal inclua uma cláusula que obrigue os bancos a acarretar os prejuízos de uma eventual falência do Estado.
Caso Portugal deixe de conseguir pagar a dívida externa e declare a bancarrota, o SPD finlandês exige que a factura seja partilhada com os bancos que emprestaram dinheiro a Portugal e que seja apenas paga pelos contribuintes.
Para os trabalhistas finlandeses, um pacote de ajuda que salve os investimentos da banca não passará de um resgate dos grandes bancos disfarçado de apoio aos portugueses.