Economia

Recessão resulta de «permanente estado de negação» do PM

A entrada em recessão é o resultado de «um permanente estado de negação» do primeiro-ministro e das «políticas erradas» seguidas nos últimos seis anos, entende o PSD.

O coordenador do gabinete de estudos do PSD, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, começou por dizer que Portugal «é o único pais da Europa e do mundo desenvolvido que está em crise profunda».

«Este é o resultado de um permanente estado de negação do engenheiro Sócrates, de um fazer de conta de omissões, há políticos responsáveis por esta situação e têm de ser responsabilizados», afirmou.

Carlos Moedas recordou que «quando o governador do Banco de Portugal alertou em Fevereiro para a recessão, o Governo negou a crise». «Percebe-se agora que este governo não é de confiança», acrescentou.

A situação em que se encontra Portugal é não «culpa da crise internacional», disse, sublinhando que o «Governo falhou todas as previsões económicas» e que «isso nada tem a ver com o chumbo do PEC4 e com o plano da troika».

Carlos Moedas defendeu ainda que o PSD é o único partido que apresenta um programa de crescimento economia concreto.

A economia portuguesa contraiu 0,7 por cento no primeiro trimestre do ano, tanto em termos homólogos como face aos últimos três meses de 2010, segundo a estimativa rápida do INE divulgada esta sexta-feira, colocando Portugal em recessão técnica.