A CGTP e a UGT recusaram, esta quinta-feira, as propostas da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) de reduzir em dez pontos percentuais a Taxa Social Única (TSU).
As ideias defendidas pelo presidente da CIP, António Saraiva, «tornariam o sistema de Segurança social incapaz de cumprir as suas obrigações de pensões justas» e o direito à Segurança Social tornar-se-ia uma «espécie de luxo», o que «é berrante», comentou o secretário-geral da CGTP.
Esta proposta provocaria uma «degradação do sistema público do Segurança Social e o encaminhamento para a sua privatização», acrescentou, falando ainda num «desavergonhado assalto aos trabalhadores».
Carvalho da Silva acusou ainda os empresários representados na CIP de não serem capazes nem estarem disponíveis para «o desenvolvimento da sociedade portuguesa».
Por seu lado, o secretário-geral da UGT, João Proença, foi parco em palavras ao abordar as propostas da CIP: «O meu único comentário é que o disparate é livre. As propostas não são sérias».