Cerca de 65 funcionários do Tribunal do Seixal estão à porta do edifício, em protesto pela «desigualdade de critérios» das medidas de segurança.
O protesto dos funcionários já provocou a suspensão dos julgamentos agendados para esta segunda-feira de manhã.
Em causa está, segundo os funcionários, a «falta de critérios das medidas de segurança» desde que ali decorre um julgamento que requer medidas de segurança.
Os funcionários estão a aguardar o resultado da reunião entre o juiz presidente do tribunal e o sindicato para avaliarem se entram ou não ao serviço.
António Marçal, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, disse à TSF que se trata de uma decisão «arbitrária», que não se aplica a todos da mesma forma.
No Tribunal do Seixal decorre, desde o final de Abril, o julgamento de uma alegada rede de extorsão através da prestação de serviços de segurança em bares e discotecas.
Os 24 (inicialmente 26) arguidos são acusados de mais de 100 crimes de homicídio, sequestro, associação criminosa, prática de segurança ilegal em bares e discotecas, porte de arma proibida, entre outros.